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Conexões entre as Profissões



Olá, queridos leitores!
É, pessoal, o Desafio do Conhecimento é realmente um DESAFIO. Digamos que houveram momentos de desespero logo que a tarefa 3 foi lançada. Como poderíamos englobar em uma postagem um tema dessa amplitude, tão dinâmico? Primeiramente, foi necessário ler e reler a tarefa, para tentar identificar o que realmente estava proposto. Conexões entre as profissões, "o que a costureira e o mecânico tem em comum?" Será hora de desistir do Desafio? Jamais. Nossa, e ainda pedem produção de vídeo. São tantas as profissões, e cada uma depende de outra para existir. Não há uma profissão isolada, nenhuma profissão existe sem que haja a matéria prima, proveniente de um trabalhador de outro setor, por exemplo. Mas e aí? Vamos fazer o que? Depoimentos vai ser difícil de conseguir né Franciele? Vídeo, que tipo de vídeo faremos? Vamos escolher algumas profissões para descrever essa relação de dependência? Afinal, eles querem que a matéria "seja sobre troca de trabalhos", uma vez que no exemplo, apesar o mecânico fornecer a ferramenta de trabalho da costureira, esta também costura as roupas do mecânico, inclusive seu uniforme. No dia seguinte à postagem do desafio 3, chegada na escola, direto para a biblioteca... Prestar atenção na aula? "Sem chances, preciso pensar de que forma iremos fazer a tarefa". Colegas pedindo horas... que questão é essa que a profe está corrigindo? "-Por favor, me deixaaaaaa...Por SMS: "Amigos, me ajudem com o Desafio..." No e-mail: "por favor, você poderia nos dar alguma sugestão, ou depoimento?" Pra Carol: Amiga, help, please! Carol: - Pede ajuda pro Google, ele sabe tudo! " - O Google não me diz nada ;(".

É, aos poucos as ideias foram surgindo, sendo assimiladas, para por final possuirmos um "projeto de resultado", cabendo a nós encontrar o caminho para chegar até lá. Faltar à aula também faz parte, porque faltar no serviço seria um pouco mais grave $$...hehe

Destaques da postagem:
Reportagem feita pela equipe;
Depoimento do Assessor de Comunicação da Prefeitura de Itapiranga;
Exemplos de conexões entre as profissões;
Depoimentos de diversos profissionais falando da dependência da sua profissão;
O papel do professor na formação das profissões;
Depoimento da Jornalista Camila Stuelp;
Equipes multidisciplinares.

Primeira visão
Para iniciar, vamos compreender os três setores da economia, que são responsáveis pela produção, transformação e oferta de bens e serviços:

Setor primário
Este setor econômico baseia-se nas atividades que extraem ou produzem matéria-prima. geralmente consiste na transformação de recursos naturais em produtos primários. A grande maioria dos produtos do setor primário são levados às indústrias, para serem transformados. De acordo com a nomenclatura econômica, o setor primário é composto de 6 atividades, sendo elas: Agricultura, pecuária, extrativismo vegetal, caça, pesca e mineração.

Setor secundário
É o setor da transformação, ou seja, ele transforma a matéria-prima produzida pelo setor primário, em produtos ou bens de consumo. Os bens produzidos também podem ser destinados à indústrias do mesmo setor. Diversas atividades estão relacionadas a este setor, alguns exemplos são: Fabricação automobilística, indústria cervejeira, fábricas aeroespaciais, indústria química, fábricas de confecções, indústrias de eletrônicos, indústria de cigarros, indústria de maquinaria, indústria de aço, indústria de energia, indústria de telecomunicações.


Setor terciário
Este setor é a fase posterior aos outros dois, também chamado de setor de serviços, engloba todo o tipo de comercialização de bens e serviços, alguns exemplos são os advogados, professores e profissionais liberais em geral, e o comércio num todo, estando ligado diretamente ao setor varejista


Leia o artigo: http://www.suapesquisa.com/geografia/setores_economia.htm


Agora sim, após compreendermos que um setor da economia depende estritamente do outro, será mais fácil de entender a dinâmica das profissões, vamos lá...


Ensaiando um futuro jornalístico (ensaiando, ok? hahaha).
Para ter uma visão geral do que você irá ver nesta postagem, fizemos um resumão, destacando algumas conexões entre diferentes profissões, confira:

Conexões entre as diferentes profissões.
Que a costureira necessita da atuação do mecânico, todos já sabemos, não é? Os dois, em certos momentos compartilham a mesma ferramenta de trabalho, apesar de atuarem em áreas tão distintas, para os leigos. Preparamos uma postagem baseada em exemplos, de diversos tipo, uma vez que quando se fala em interligações entre as profissões, fala-se em um tema muito amplo, que pode ser trabalhado de diversas maneiras, sendo que uma profissão sempre dependerá da outra e será a geradora de novas profissões.


Conexão profissional, por Alcério Cardoso, assessor de comunicação da Prefeitura Municipal de Itapiranga:
"O ser humano é interdependente por natureza. Essa necessidade de relação, ligação e interação não foge à regra em diversas ocupações e profissões. Na cadeia produtiva de uma sociedade isso é claramente notável. Peguemos por exemplo a exportação de um certo produto; o qual venha de uma agroindústria, digamos cortes de carne suína para o mercado chinês: tudo começa lá na granja, onde o produtor já trabalha de forma integrada com a agroindústria, a chamada parceria, para a criação dos animais precisa dos insumos e produtos da ração conta para isso com um fornecedor, para o deslocamento dos animais recorre-se a empresas que prestam serviços de transportes, lembrando ainda os serviços realizados pelos profissionais que cuidam da sanidade animal; chegando ao frigorífico a matéria prima passa pelas mãos de dezenas de funcionários para o seu processamento, ai recorre-se novamente a prestadores de serviços de transporte para encaminhar as cargas até os portos, soma-se a isso a atuação da fiscalização e alfândega, para o carregamento o trabalho dos estivadores e assim continua a interligação de diversas funções e profissionais até a chegada do produto ao seu destino. Importante estar atento às novas carreiras. Pesquisa aponta o surgimento de profissões muito interdependentes como: cientista sócio ambiental para analisar as questões de preservação do meio ambiente, especialista capaz de fabricar tecidos de pele; técnico para congelar e descongelar células-tronco para realização de experiências, especialista em aquecimento global; 'climatologista' para analisar e prever mudanças climáticas; e de um profissional da moral que trabalhará na interface entre o código de ética e a manipulação do meio ambiente, o direito dos animais e a defesa genética."

EXEMPLOS


FEIRA X RESTAURANTE
Outro exemplo de dependência e conexão entre as profissões, pode ser caracterizado pelo feirante e pelo dono do restaurante. Mas de que forma, qual seria a conexão estabelecida? Bom, ocorre também um ciclo. Fato é que o dono do restaurante vai até a feira, onde compra os ingredientes que irá usar na preparação dos seus pratos. Em seguida, este mesmo feirante irá até o restaurante almoçar. Ou seja, uma profissão se liga a outra, um profissional é dependente do outro. Enquanto o feirante possui a "matéria-prima", o dono do restaurante realiza a sua transformação.
Levando em consideração o funcionamento de um restaurante, é possível fazer diversas outras conexões. Por exemplo, o que seria do feirante sem o agricultor? Assim, o feirante seria impossibilitado de ofertar legumes, por exemplo, para  o dono do restaurante. Também, o que seria do restaurante sem o açougueiro? O funcionamento do restaurante só seria possível caso fosse vegetariano, não é? hehe. Bom, e do açougueiro, sem o bovinocultor? Esse é um imenso ciclo, e é visível que uma atuação é dependente da outra. Uma espécie de cadeia alimentar.


SAPATEIRO X EMPRESÁRIO
Também, o sapateiro e o empresário, já sabemos que o primeiro está dando adeus ao mercado de trabalho, porém, ele ainda realiza conexões com profissionais como o exemplo do empresário. Fato é que é praticamente uma necessidade humana estar calçando belos sapatos, e o sapateiro não pode ficar para trás, antigamente, o sapateiro, além de consertar sapatos, também era responsável pela sua "fabricação'.Porém, com o advento consumista e com lançamento frequente de calçados cada vez mais bonitos e confortáveis, o sapateiro acabou perdendo parte da sua função, pois não conseguia fazer muito além de um sapato muito simples. Então, este profissional obriga-se a comprar os seus calçados, assim, estabelece relação com a figura do empresário.
O empresário, por sua vez, apesar de possuir os calçados em seu estabelecimento, também depende do sapateiro. Já imaginou o que o empresário irá fazer quando quela costura do seu sapato semi-novo abrir? Será que irá jogar for e retirar outro em sua loja? Se fizesse isso, seria um empresário pouco ligado às questões de empreendedorismo. Assim, este segundo profissional irá recorrer ao sapateiro para consertar a falha. É possível observar que apesar de trabalharem com  o mesmo produto, estes dois profissionais possuem uma ligação de dependência.
E mais uma vez, é importante destacar que muito além da atuação destes dois profissionais, estão diversos outros processos. Tanto do setor primário, secundário e também terciário.

CABELEIREIRA X VENDEDORA
Qual seria a relação entre a cabeleireira e a vendedora? Sabe-se que a cabeleireira possui diversos produtos da indústria cosmética em seu salão, se não fossem eles, certamente não conseguiria fazer certas "mágicas" no cabelo das madames hehe, estou certo, né? haha Mas  aí, e a vendedora, onde fica? Bom, a vendedora é quem fornece os produtos para a cabeleireira, sendo assim, os produtos semelhantes à atuação de ambas são um fator comum entre suas profissões.
Mas o ciclo continua... Bom, a cabeleireira vai até a farmácia e compra os produtos de beleza qe irá usar em seu salão. Posteriormente, a farmacêutica que a atendeu, sentirá necessidade de dar uma renovada no seu visual, e recorre os serviços da cabeleireira. Simples assim, uma está conectada com a outra. Se não fosse a atuação da vendedora, seria muito difícil para a cabeleireira conseguir os produtos cosméticos, a não ser que os fizesse artesanalmente, hehe.
Falando nisso, por trás da atuação da farmacêutica, há um aparato imenso, principalmente do setor secundário da economia, o de transformação. Quando pegamos o rótulo de um creme de pentear, por exemplo, há vários itens descrevendo a composição do produto.  Ou seja, aquele produto necessitou primeiramente da atuação dos responsáveis pela produção de cada item descrito, em seguida, dos especialistas das indústrias cosméticas, que em laboratório, definem as porções certas, as melhores fórmulas, as mais aromáticas, as que irão causar o maior efeito no cabelo, enfim. Envolvem-se neste ciclo inúmeras atividades, sendo que na ausência de uma delas, as outras também serão afetadas, de alguma maneira.
Acompanhei um pouco do trabalho da cabeleireira e da vendedora, e realmente se nota a dependência, a ligação que há entre ambas as profissões.

COSTUREIRA X MECÂNICO
O que a dona Célia tem em comum com o mecânico?
Como já mencionamos nesta postagem, a atividade da costureira está interligada, principalmente, com o trabalho do mecânico de máquinas, mais especificamente, o mecânico de máquinas de costura (o SENAI oferece este curso, dê uma olhada no link: http://www.sc.senai.br/siteinstitucional/servicos/curso/show/curso/418/nome/aprendizagem-industrial-de-mecanico-de-manutencao-de-maquina-de-costura-industrial), que é responsável por manter funcionando corretamente a ferramenta d trabalho da costureira. Por exemplo, se a máquina der problema, a costureira muitas vezes não terá como resolvê-lo sozinha, precisando recorrer à ajuda de um mecânico. Ou seja, ambos utilizam-se da mesma ferramenta de trabalho, um consertando e o outro utilizando os seus serviços.
Fomos até a malharia Holler, onde a proprietária Meri relatou que eles possuem uma imensa relação com os demais setores do mercado de trabalho. Primeiramente, todo o processo de transformação na indústria têxtil, em seguida, também é envolvido o setor de transportes, mais tarde, a malharia, onde as costureiras transformam o tecido em peças de vestuário.
A costureira Célia(foto), da empresa Rafael Lãs e Linhas faz a colocação de que atualmente muitas pessoas buscam o setor para fazerem roupas sob medida, pelo fato da exclusividade, e pelo conforto de ter uma peça do seu gosto que sirva exatamente no seu corpo. Enfatiza também que o custo das peças se torna bastante reduzido em relação aos demais estabelecimentos do segmento. Registra que atualmente não consegue dar conta de todos os pedidos, uma vez que todos querem estar de acordo com a moda, vestindo peças da moda. E o que seria da profissão da Célia sem a máquina de costura funcionando? É, e sem falar que a costureira também será responsável por confeccionar o uniforme que o mecânico irá vestir, ou ainda, o seu vestuário do dia-a-dia.

TAXISTA X MECÂNICO
Semelhante à relação da costureira com o mecânico de máquinas, estão o taxista e o mecânico automotivo. Se a ferramenta de trabalho do taxista é o carro, a do mecânico é a mesma. Apesar de serem profissões bastante distintas, onde uma exige bastante trabalho braçal e a outra exige uma grande locomoção por parte do profissional, os dois formam um ciclo profissional. Vale destacar que se um um primeiro momento o taxista depende do mecânico para consertar um possível problema em seu carro, em um segundo momento, o mecânico pode estar sem um meio de locomoção e recorrer aos serviços do taxista.


Do que depende a sua papelaria, Dady?
O mais interessante que observamos enquanto conversávamos com profissionais para a realização desta tarefa, foi que muitos, a princípio, relataram nunca ter refletido sobre a importância e a ligação das demais profissões com a sua, mas tem ciência de que  jamais conseguiriam trabalhar sozinhos. A proprietária da papelaria Dadylandy, Dadiana, por exemplo disse ter sido pega de surpresa, pois nunca havia parado para pensar em todas as atividades que estão por trás da sua. A proprietária deu-nos um breve depoimento:"Existem muitas profissões, sendo que nem sempre sabemos ver a importância de cada uma delas, o quanto dependemos uns dos outros. Por trás da minha profissão não é diferente, apesar de nunca ter parado para refletir de quantas outras eu dependo. Como trabalho na ár
ea de papelaria e livraria dependo em muito de outras profissões, desde um simples plantador e cortador de árvores, os profissionais das fábricas de celulose, o transportador das bobinas de papel. Enfim inúmeras profissões
que antecedem a minha profissão."

Ise, e a sua floricultura, você já parou para pensar?
"A nossa floricultura é o setor de varejo, por isso, necessitamos muito dos profissionais  responsáveis pela parte de produção de flores. Atualmente trazemos flores de São Paulo, onde existem os produtores de flores, sendo que cada sítio é responsável pela produção de um tipo de flores, estas flores são levadas até o Seasa em São Paulo, onde existem outros profissionais que vendem para os transportadores, Então, é estabelecida uma interligação muito grande entre nós, transportadores, produtores e intermediários de flores."

Maike, você que é estudante de design, acredita que conseguiria trabalhar sem o apoio de outros profissionais?
"A maioria das profissões dependem umas das outras e com o Design não seria diferente, principalmente quando se fala em Design de Interiores. Na verdade não diria "depender", mas uma parceria que se faz necessária em algumas situações. Em seu curso superior o designer de interiores tem conteúdos curriculares que o habilita a realizar projetos residenciais ou comerciais, tendo a competência de planejar ambientes considerando padrões de estética e funcionalidade, conforme o gosto do cliente.
Mas quando há necessidade de mudança de uma parede, por exemplo, precisa-se recorrer a um engenheiro civil ou arquiteto, que se responsabilizará por esta etapa da obra. Ou a um engenheiro elétrico quando houver a necessidade de alteração no projeto elétrico.
Assim, nota-se a ligação que o design tem em relação às diversas outras profissões."

Tyna Zilles, comente um pouco sobre esta conexão na profissão de fotógrafo.
"No ramo da fotografia, principalmente quando se trata de fotografar pessoas, não é simplesmente tirar a foto e pronto. Num ensaio fotográfico, a "modelo" precisa estar bem produzida, arrumada, e para isso, ela depende da cabeleireira, maquiadora, das roupas. Em eventos como casamentos, bodas, festas de aniversário, uma foto não vai ser linda e encantadora se for tirada numa parede de tijolos, por exemplo, sem nenhuma ornamentação, assim, nós fotógrafos "dependemos" do trabalho das empresas de ornamentação para agregar valor a nossas fotos, tornar o lugar bonito e aconchegante... Outro exemplo de dependência que ocorre na fotografia é com relação as tecnologias que usamos. Câmeras de última geração, com componentes ultra tecnológicos. Nós sabemos fotografar e cuidar do nosso equipamento, porém não possuímos formação e conhecimento suficiente para arrumá-los e resolver seus problemas. Assim também é com relação à revelação, caso uma máquina de revelação estrague, precisamos dos técnicos para fazê-la funcionar novamente, e do fornecedor dos componentes necessários para inserir nesta máquina e tornar possível a revelação (papel, tinta, etc). Assim, dependemos de outros profissionais qualificados, que são especialistas em tal área, em tal serviço, assim como nós fotógrafos profissionais. Não digo que tudo isso seja uma dependência, e sim um auxílio mútuo, uma parceria que possibilita a realização de trabalhos com mais qualidade e eficiência, merecendo seu devido reconhecimento."

Depoimento da Paula Regina Correa, tutora do CIEE/SC
"Com relação à minha profissão, posso depor que adolescente como era, escolhi o curso de Pedagogia por entender que ele 'abraçava' muitas áreas de conhecimento pelas quais eu tinha interesse e se aplicava numa atividade prática de que eu gostava: lecionar, coordenar educadores, gerir planejamento, etc. Para se ter uma ideia, a grade inicial de meu curso é composta pelos 'fundamentos' da Educação: filosofia da educação, psicologia da educação, antropologia da educação, didática... Assim, eu dependo fundamentalmente dos profissionais e pesquisadores dessas áreas, para que 'avance' o aprofundamento teórico e tenhamos respaldo para as lutas educacionais que desejamos embrenhar. Eu também dependo de outros profissionais da educação, pois meu trabalho não é isolado no mundo e o conhecimento com que trabalho não pode ser isolado. No CIEE/SC especificamente, sou educadora de programa de Aprendizagem, então dependo de meus colegas Assistentes Sociais que Acompanham aprendizes, Psicólogos que trabalham com formação/seleção/recrutamento, profissionais do MTE que aprovam nossos cursos, contadores do Depto Financeiro que garantem o pagamento de funcionários e aprendizes e, em especial, com as Assistentes que coordenam o Programa e seus desdobramentos em cada Unidade. Assim como dependo da contratação de aprendizes e dos próprios aprendizes, que além de garantir meu trabalho e remuneração, garantem o sentido deste trabalho e profissão."

O professor e as profissões
Profissão e professor, dois termos tão semelhantes, mas será que essa semelhança entre as palavras é mera coincidência?
Realmente, as duas palavras provêm da mesma raiz etimológica, uma vez que o professor é a primeira de todas as profissões. Num sentido mais específico, o professor, responsável pela profissão do conhecimento, é responsável por todas as demais profissões. 

O que é ter uma profissão? O que é ser professor? Ambas as palavras derivam do latim professum, que por sua vez vem do verbo profitēri: “declarar perante um magistrado, fazer uma declaração, manifestar-se; declarar em alto e bom som, afirmar, assegurar, prometer, protestar, obrigar-se, confessar, mostrar, dar a conhecer, ensinar, ser professor” (Houaiss). Fonte: www.mundovestibular.com.br
O grande mestre José Saramago disse: "Os professores são os heróis do nosso tempo!"
E realmente são. O sonho de todo jovem é entrar para uma universidade para se especializar em alguma área do mercado de trabalho. Já na universidade, ele irá adquirir os conhecimentos repassados pelo professor, e posteriormente atuará na área escolhida. Ou seja não existe profissão sem professor.

Nada melhor do que ouvirmos o professor, responsável por toda essa dinâmica, conversamos com a Professora de Língua Portuguesa, Elisa Sehnem, que destaca a importância da atuação do professor:


Também conseguimos o depoimento da professora de física, Reni Schmitz. Ela enfatiza que ser pai e mãe também é uma importante profissão, confira:
"O professor é uma das pessoas mais importantes na formação de cidadãos e profissionais.
Em um primeiro momento, vem os pais, pois tudo que o filho observa ele leva junto consigo, sejam bons exemplos ou maus, sejam boas práticas ou ruins, sejam profissões bem sucedidas ou não.
Em segundo lugar vem a escola com os professores que procuram orientar seus alunos que segundo o seu entendimento seja o melhor caminho.
Como a escola não pode dar privilégios para certas profissões e como a maioria dos alunos não sabe o que quer ser no futuro, precisa-se trabalhar conhecimentos gerais e em todas as áreas. Como consequência, a simpatia dos alunos por determinados conteúdos, fará despertar o eu interesse por uma área.
Temos hoje, alunos que fizeram educação geral e são: professores, empresários, técnicos, técnicos de eletromecânica, gerentes de lojas, médicos, advogados, engenheiros... Cada profissão depende do interesse e admiração de cada um."

O Jornalismo e suas fontes
Que o Desafio do Conhecimento é um ensaio para a vida jornalistica, não há dúvida. Por isso, já sabemos que mesmo neste ramo do mercado de trabalho, onde não se lida diretamente com uma ferramenta material, a conexão com as demais profissões é fundamental. Para desenvolver as tarefas, necessitamos da ajuda de diversos profissionais, ou seja, as fontes, mesmo um texto online, em algum momento passou pelas mãos de  algum profissional. O jornalismo depende de toda e qualquer profissão. Na ausência de algum profissional, determinada reportagem pode ficar escassa de conteúdo. No jornal, por exemplo, apenas são vinculadas notícias que possuem como protagonistas, em sua maioria, outros profissionais.
Pensado assim, conversamos com a Camila Stuelp, que trabalha como jornalista no Jornal Força d' Oeste. Veja o que ela nos disse:

"Como jornalista, posso dizer que minha profissão depende inteiramente de todas as outras para existir. O jornalismo deve ser esclarecedor, não pode jamais deixar que os leitores fiquem com alguma dúvida ou questão mal compreendida. Para isso, precisamos explicar detalhadamente os fatos, assuntos que estão em pauta na sociedade e exemplificar realidades distintas nas reportagens. O jornalista precisa ser um especialista em inúmeros temas.
Por exemplo: para produzir uma matéria com enfoque na suinocultura, é preciso compreender questões pecuárias, da criação e abate dos animais, da economia do setor, entre outros aspectos. Para isso, o jornalista precisa recorrer às suas fontes, às quais ele trata como algo valioso. No caso de uma reportagem sobre suinocultura, o primeiro contato seria com um veterinário, quem sabe também com um economista, um suinocultor, e assim sucessivamente, até ter em mãos todas as informações necessárias para produzir um bom material.Uma vez com a reportagem pronta e divulgada no veículo de comunicação, não somente essas pessoas terão acesso à notícia, mas todos os outros semelhantes a eles: veterinários, economistas, suinocultores, etc. 
A relação com suas fontes de informação, para o jornalista, é tão importante quanto a relação com seus leitores que, como exemplificado anteriormente, também lhe servem como fonte, em muitos casos. Na verdade, o jornalista escreve para seus leitores, lhes oferece assunto, mas esses também são seres sociais e pensantes, que também pautam a sociedade e, consequentemente, os meios de comunicação. Forma-se assim um ciclo, o qual não se aplica apenas ao campo do jornalismo, mas à comunicação em geral: O emissor da mensagem depende do receptor da mesma. E vice-versa."

Equipe multidisciplinar 

Outra forma de conexão entre as profissões é a atuação das equipes multidisciplinares.
O atual mercado de trabalho, vem desenvolvendo cada vez mais as equipes multidisciplinares. Visando a criatividade e a ação, muitas empresas vem adotando este tipo de trabalho em seu quadro de vagas. Qual a importância destas equipes nas empresas? Para propiciar esta compreensão, é necessário distinguirmos as equipes multidisciplinares das equipes multifuncionais

Vamos pegar como exemplo uma empresa de softwares, onde existem cinco programadores. Apesar de terem a mesma formação, ambos realizam atividades diferentes, há o programador de interfaces, o programador de back-end, há também o programador de scripts, dentre outras funções. Sendo assim, apesar de desempenharem funções diferentes, todos eles são programadores. Este é um exemplo de equipe multifuncional.

No segundo exemplo, analisaremos uma agência digital de web, onde há uma equipe composta por um programador back-end, um programador de interfaces, um designer, um gerente de projetos, um gerente de contas e um produtor, ambos atuam em atividades diferentes, porém possuem especializações completamente diferentes. Este é um exemplo de equipe multidisciplinar.

A grande vantagem das equipes multidisciplinares está justamente nessa diversidade de conhecimentos.
Em um ambiente onde somente há troca de ideias entre programadores, por exemplo, é natural que na maioria das vezes ambos sigam as mesmas linhas de pensamento. Enquanto em uma equipe multidisciplinar, as ideias costumam ser bastante diferentes, deixando aquela linguagem formal, praticada quando está com um profissional semelhante a si de lado, isto já tornará a discussão mais simples. Da mesma forma, ou demais profissionais irão ver e raciocinar o problema de uma maneira mais dinâmica. As sugestões serão propostas de maneira mais criativa, e mais facilmente chegará-se a um resultado. As equipes multidisciplinares são, portanto, uma maneira mais ágil de resolver problemas, além de mais criativa e eficaz.

Um centro de pesquisas tecnológicas dos Estados Unidos, estudava o comportamento de determinada proteína. Viu-se então a necessidade de coar esta proteína, utilizando um aparelho complexo. Porém, foram encontradas diversas dificuldades. Assim, dividiu-se a equipe em dois grupos, um deles de caráter multifuncional, com cientistas especializados naquela área, o outro grupo era multidisciplinar, composto por cientistas de diversas outras áreas.
O grupo multifuncional passava horas e horas embasando suas discussões em conteúdos teóricos, sendo que quando resolviam fazer algum experimento, fracassavam.
Enquanto isso, a outra equipe realizou uma discussão mais simples, menos teórica e mais prática, discutiam por momentos, cada um expondo a sua opinião e em seguida já partiam para atividades práticas. Chegaram à solução em poucas semanas, enquanto a outra equipe levou meses.


Assim, compreende-se que esta conexão que há entre os profissionais em uma equipe multidisciplinar, é mais eficaz do que quando se há uma relação entre profissionais do mesmo ramo. Diferentes áreas de conhecimento, expondo diferentes ideias, certamente estarão vários passos à frente.


                                                                                      Dados: http://www.agileway.com.br

Atleta

O que um atleta tem a ver com uma equipe multidisciplinar? Bom, muito além de atletas profissionais, os atletas amadores também necessitam do acompanhamento desta equipe. Estão envolvidos na equipe os seguintes profissionais: Professor de educação física, médico do esporte, fisioterapeuta, nutricionista, massagista e a família.
Família, mas porque? Pelo fato de que o apoio da família é fundamental, uma vez que por muitas vezes o atleta precisa se dedicar durante muito tempo, então, precisa ter a compreensão da família.
Já a equipe multidisciplinar, composta por profissionais, possui basicamente as seguintes funções:
O Professor de Educação Física: Aplica o treinamento e acompanha e evolução do atleta;
O Médico do Esporte: Periodicamente este profissional é encarregado de valiar as condições de saúde do atleta;
Fisioterapeuta: Responsável pela prevenção a possíveis danos em função da prática de atividades físicas, é também responsável da reabilitação do atleta, em casos de lesões;
O Nutricionista: Define a alimentação mais adequada para manter o bom condicionamento físico do atleta;
Psicólogo: É muitas vezes responsáveis por amenizar o estresse do atleta,  apoiando o em seu dia-a-dia, além disso, propicia ao atleta conhecer melhor a si mesmo;
Massagista: É o responsável pelo relaxamento muscular o atleta;
Família: É a grande apoiadora do atleta.
                                                                               Dados: http://www.webrun.com.br

E o Desafio do Conhecimento?

É, quero fazer os jurados e a organização do Desafio pensarem um pouco hehe. Não estamos compartilhando da mesma ferramenta de "trabalho"?
Pessoal, o que nós participantes do Desafio temos a ver com os organizadores? Enquanto eles trabalham no monitoramento e avaliação dos blogs, nós estamos empenhados em seu desenvolvimento. Digamos que somos comparáveis ao setor secundário da economia, responsáveis pela transformação da matéria, revertendo em conteúdo para os blogs. Enquanto o pessoal lá da Its, passa-se por prestador de serviços, ou seja, setor terciário.


Dinâmica
No dia 20/06 eu, Daniel, participei de um curso oferecido pelo SESI, com o tema: Direção, organização e planejamento. Neste curso os participantes puderam através de teoria e dinâmicas, ter a oportunidade de refletir sobre seus comportamentos no dia a dia, além de aprender sobre ferramentas para o planejamento, o que é disciplina suas vantagens e desvantagens, organização como resultado da disciplina, administração do tempo e dicas para aprender a se planejar. Uma dinâmica bastante interessante aplicada, foi a dos quebra-cabeças, onde, após a divisão do grande grupo em equipes, foi entregue um quebra-cabeça à cada equipe. Este, estava com peças daquela imagem faltando, porém havia sobras de outras imagens. Cabia aos grupos ir identificando o que cabia ao seu quebra-cabeça,e em um trabalho em grupo, repassar o excedente para as demais equipes. Foi possível observar então a dependência de um grupo ao outro, sendo que quando um dos grupos não repassou as peças, os outros foram prejudicado. Em reflexão, a orientadora do curso destacou que esta situação se reverte ao nosso dia-a-dia no trabalho. Pois todos os setores são dependentes entre si.

The End...
Nessa de falar sobre ferramentas de trabalho em comum, acabei tendo uma ideia meio louca, bastante cômica, bem frequente, porém muito triste. O que o "profissional do crime" tem a ver com o dono da funerária? hahaha No comments,-,!!!

Desde o começo enfatizamos a dificuldade encontrada nesta postagem, porém concluímos e estamos muito felizes com o resultado, como já dito, o assunto é bastante amplo. Em certos momentos, não sabíamos se o assunto era difícil, ou extremamente fácil, sério hehe. Mas está aí, um forte abraço, até a próxima postagem!

2 Responses so far.

  1. maike says:

    Parabéeeens. Ficou muito boa a postagem!

  2. Muito obrigado, Maike! A sua colaboração foi muito importante para o sucesso da postagem!

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