Indústria X Cultura
E aí, pessoal, tudo bem?
Esta é a nossa quarta postagem do Desafio do Conhecimento, e admitimos que foi a tarefa mais difícil hehe não por falta de ideias, mas pelo excesso delas. A proposta para o post é a seguinte: "Como a indústria participa da cultura?" Num primeiro momento, achamos que teríamos que fazer referência as artes, por exemplo, porém, depois de muito pensarmos, resolvemos dar ênfase à cultura tecnológica, que está em seu auge de expansão, acreditamos, pois não podemos saber o que mais está para ser inventado, não é? Também, ir ao cinema, jogar vôlei, são atividades culturais, mas isso envolve uma indústria? Certamente ir ao cinema sim, pois é necessário que a indústria cinematográfica mexa os seus pauzinhos para conseguir concluir e exibir um filme. Também, praticar esportes envolve a indústria no sentido de produção de acessórios, e também no incentivo a tal prática, uma vez que muitas indústrias possuem projetos sociais que envolvem o desporto, e também, projetos de marketing, onde patrocinam seleções esportivas.
Dentre momentos de doença, tristeza e alegria, desenvolvemos um material bastante interessante para vocês.
Para iniciar, vamos conhecer os tipos de indústria, para posteriormente apontarmos como elas participam da cultura.
Indústrias de base - Esta indústria, também chamada de indústria de bens de produção, ou pesadas. Englobam as siderúrgicas, as metalúrgicas, as petroquímicas e as de cimento, porque englobam a transformação de grandes quantidades de matérias primas ou energia. Geralmente estas indústrias estão localizadas próximo às fontes fornecedoras, ou então de portos e ferrovias, para facilitar o recebimento de matérias-primas e escoamento da sua produção.
Indústria intermediária - A indústrias de bens de capital, também denominadas indústrias intermediárias, são aquelas responsáveis por equipar outras indústrias, produzindo máquinas e equipamentos, pois sem eles seria impossível a produção de bens para um grande mercado consumidor. Em sua maioria, estas indústrias estão localizadas próximo dos grandes centros industriais.
Indústria de consumo - Estas são as indústrias mais abundantes, e que são as grandes geradoras de mão-de-obra. Localizam-se nos médios e grandes centros urbanos. São indústrias de bens de consumo ou leves, que podem não ser duráveis, como por exemplo as indústrias alimentícias, de bebidas, de vestuário, de calçados, etc. Ou podem ser duráveis, móveis, eletrodomésticos, automóveis, aparelhos eletrônicos, etc. Portanto, a sua produção é destinada ao grande mercado consumidor, à população em geral.
Dados: http://sosestudante.com
O Professor Orcênio nos deu o seu depoimento abordando o tema:
A influência na cultura acontece principalmente através deste terceiro tipo de indústria, vamos então primeiro conhecer o que realmente é cultura. Conforme Wikipedia:
Cultura (do latim colere, que significa cultivar) é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”.Cultura, quer dizer então, cultivar. Sendo que este cultivo pode ser de conhecimento, de artes, de costumes, enfim... Em uma população, os movimentos artísticos são muitas vezes conhecidos como a única cultura, os costumes de determinado povo, por exemplo. Assistimos alguns vídeos no youtube, onde os repórteres iam as ruas e interrogavam as pessoas, pedindo o que, para elas, significava cultura. Foi muito engraçado, pois muitas pessoas não tinham uma noção básica do significado da expressão. Seriam pessoas sem cultura? De certo modo sim, pois ter conhecimento, também é ter cultura.
Os indígenas tem a sua cultura, os baianos tem a sua, os gaúchos por sua vez, tem outra, enfim, cada povo, cada região, possui sua própria identidade. Também, os povos mais antigos, os nossos antepassados e até mesmo nossos pais, viveram culturas diferentes daquela que o capitalismo implantou atualmente. Enfim, há uma vasta possibilidade para se definir este termo que faz parte do nosso dia-a-dia.
Cultura tecnológica
Falar em tecnologia, assunto que agrada a grande maioria, principalmente de jovens. atualmente a indústria tecnológica tem dominado o mundo. Diferente de antigamente, quando apenas os grandes centros recebiam as novidades, hoje, os avanços tecnológicos fazem-se presentes em todos os lugares. Na época em que nossos avós e nossos pais eram crianças, não haviam acesso á televisão, internet, telefone, o máximo que possuíam era jornal ou rádio, que já eram considerados grandiosidades. Neste contexto de criação, a cultura deles impunha que aquela situação era normal, fazia parte da cultura da época viver daquela forma. E fato é que todos sobreviveram.
Porém, a indústria foi inovando e inovando, diversos passos foram dados adiante, para assim, ocorrer uma gradativa, porém rápida ascensão tecnológica. Fato que alterou completamente a cultura da sociedade. A indústria tecnológica passa a introduzir moderníssimas máquinas no dia-a-dia da população. Se antigamente ter um telefone com fio era o auge da moda, com o passar os tempos, foram surgindo os primeiros telefones celulares, que a princípio eram enormes, porém eram tudo de bom para a época. Também, os computadores, que hoje em dia ainda são vistos por muitas pessoas mais velhas como bichos de sete cabeças, então é possível pensar no impacto que devem ter causado quando foram lançados. E de lá para cá, este segmento só está se tornando cada vez mais visível na vida das pessoas, do computador de tudo, à tela LCD, ao notebook, ao tablet... onde isso vai parar?
Fotografar, por exemplo, quem diria que hoje em dia todo e qualquer momento da vida poderia ser registrado através de uma fotografia? A indústria inseriu as câmeras digitais em nosso dia-a-dia e estas vão conosco para todos os lugares. A hora que der vontade de tirar alguma foto, é só dar um clique e posteriormente baixá-la para o computador, não é nem mais necessário revelá-la.
Estes são alguns exemplos de questões tecnológicas que envolvem a cultura do povo, e que estão em constante alteração.
Falando em tecnologia, conversamos com a proprietária do Jornal Força d' Oeste, Irene Baudin, que
viveu todo esse processo de evolução e incrementação da tecnologia na história da sociedade, veja o depoimento que ela nos deu durante uma conversa que tivemos em sua residência:
Eu me criei no interior, e o máximo que tínhamos era o rádio, que sempre foi e continua sendo um referencial, pois ainda hoje, o rádio está presente na vida de todo mundo. Também, tínhamos o jornal que de vez em quando meus pais traziam de longe, quando iam visitar os parentes, e eu sempre adorei ler, podia ser jornal de um ano atrás, mas eu li tudo. E quando eu tinha dez anos, tivemos a primeira televisão, antes disso, íamos nos vizinhos assistir. Então com dez anos, eu estava estudando e um dia quando cheguei em casa eu vi que na minha casa tinha uma televisão, vocês imaginam a emoção? É que nem hoje você ganhar um smartphone, um ipad. É claro que quem estava na cidade, já possuía telefone, televisão, mas nós até então ainda não tínhamos. A comunicação só era feita pessoalmente, ou por meio de cartas.Meu primeiro celular eu tive em 1995, fomos morar em Osório e lá montamos um shopping, onde eu conheci o primeiro celular, mas era um trambolho enorme, nossa, era pesadão, e quem tinha, andava com ele na cintura para que todo mundo visse. Em 1996, quando este aparelho começou a aparecer na minha cidade, era uma coisa de louco. Hoje em dia também ainda há parte dessa cultura, pois o povo ainda vê a necessidade de sair exibindo seus modernos aparelhos.
Em 1990 usei o primeiro computador, quando eu trabalhava na Associação Comercial e Industrial da Cidade, mas ele era muito simples, apenas usava-o para emitir mala direta e alguns pequenos textos. E para você transferir alguma mídia, eram usados disquetes bem grandões. Já em 1997, quando abrimos o Jornal, comecei a usar o computador mais intensamente, aí essa questão já era bastante evoluída, diversas funções haviam sido incrementadas no computador.
Em 2000, instalamos a primeira conexão de internet no jornal. Em 2001, compramos a primeira câmera digital. Me lembro que em 2001, quando houve o atentado as torres gêmeas, nós pegamos algumas fotos da internet e publicamos na capa do jornal. Nossa, isso causou todo um alvoroço, a população ficou impressionada, questionando como nós tínhamos acesso aquelas imagens, pois a tecnologia ainda não fazia parte da cultura.
Naquela época, para revelar uma imagem, por exemplo, nós tínhamos que nos locomover até o Rio Grande, e ainda correndo o risco de a foto que estava no filme, estar com algum problema. Hoje não conseguimos nem imaginar como que era.
A internet ainda não oferecia muito conteúdo. É claro que as coisas vieram com uma rapidez incrível para cá. Então foi um salto, questão de 12 anos. E hoje pensamos: O que será que vão inventar ainda?
Quando eu iria sonhar, por exemplo que eu iria manter um contato com um ídolo. Eu sou muito ligada em futebol, adoro o Grêmio, então imaginem a m inha emoção ontem quando recebi o cumprimento do Jogador Tarcísio, que era do Grêmio. E na minha adolescência, quando que eu iria imaginar que um dia um ídolo do futebol me cumprimentaria em meu aniversário?
Na época, tínhamos aqueles pôsteres nas paredes, que era o máximo que chegávamos a ter de um ídolo. Hoje não, se você quer saber da Vida do Kauã Heimmond você pesquisa na internet e pode ficar sabendo o que ele comeu, quanta roupa ele trocou naquele dia... Mas nada disso existia. Atualmente vivemos uma era maravilhosa.
Algo que eu noto bastante, é que com todo esse avanço tecnológico, eu estou deixando de ler livros, apesar de ler ainda e ler também jornais e revistas. Eu sempre penso: Ah, eu tenho que ler este livro, aí quando vê, passou uma, duas horas e quando vê, começo a falar com aquela amiga no Face e esqueço do livro.
Apesar de ser uma inovação cultural, acaba abrindo algumas brechas. Noto que os jovens de hoje em dia escrevem muito errado, nossa, daí vem o meu medo em talvez a juventude deixar de ler e não aprender como se escreve. Pois não é somente na sala de aula que se aprende a escrever.
Este é um dos problemas da tecnologia digital, pois na internet todo mundo escreve como quer.
Esses dias, acompanhei um fato de um menino que precisava fazer uma redação sobre redes sociais e ele me disse que não sabia. Aí falei para ele: Mas você fica o dia todo nas redes sociais, como você não sabe fazer uma redação? Ele ficou meio chateado e disse: Mas também, o que eu quero com um concurso de oratória? Falei para ele refletir, pois é a geração dele que vai constituir as futuras lideranças.
Bill Gates disse: ‘Meus filhos antes de terem computadores terão livros.’ Por isso eu vejo que atualmente, o fato de eu usar muito as tecnologias não é tão prejudicial, mas o que me preocupa são os jovens.
Estamos vivendo uma fase de transição, por isso que a situação está chamando tanto a nossa atenção , uma vez que a maioria dos pais ainda são analfabetos virtuais, e bastante ingênuas nesta questão, pois sempre acham que o filho está estudando, quando está na frente do computador. Mas futuramente, quando vocês forem pais, esta situação será bem diferente, pois a geração de jovens atuais terá o conhecimento sobre este assunto.
Noto atualmente uma grande deficiência, inclusive em professores, que muitas vezes chegam perante uma turma sem um bom português, falado errado. Eu não admito que um professor fale errado, inclusive há diretores de cursos.
Dessa forma, é possível vermos como a questão tecnológica está difundida atualmente, e como evoluiu em um tão curto espaço de tempo, integrando a nossa cultura.
A MODA
A indústria têxtil também possui um papel fundamental no desenvolvimento cultural. A moda está discernida no contexto cultural, e está em constante alteração. Quem não se lembra da moda pantalona? É, pessoal, aqueles tempos já eram, se antes o que se destacava era a sobra de tecido na calça, hoje em dia, a ausência está na moda. As pantalonas foram substituídas pelas calças skinny, já as camisas xadrez, por exemplo, estavam na moda, saíram da moda e atualmente voltaram, constituindo a nossa cultura. É fato que a grande maioria da população busca acompanhar a moda que está em alta, apenas algumas pessoas de mais idade ainda resistem em manter eu estilo próprio.
O Site Colherada Cultural, veiculou uma matéria muito interessante com alguns depoimentos de profissionais que respondem à pergunta: Como a moda influencia a cultura? Veja:
Paulo Borges, diretor e criador da SPFW
“Eu acho que a cultura influencia a moda, né? A moda não influencia a cultura, até porque a moda se inspira nas coisas todas. No cinema, na música, na fotografia, na arquitetura, na história, então a moda é influenciada pela cultura.”
Alcino Leite Neto, editor de moda da “Folha de S.Paulo”
“Eu vi que a moda é, por essência, uma coisa que domina o dia a dia das pessoas. Tem pessoas que usam roupa de maneira pouco racional, sem refletir sobre o fato. Aparência física por meio das roupas é importante no meio social, não para ter mais status ou menos status, mas a primeira coisa que você faz depois que toma banho é vestir uma roupa para enfrentar o mundo. Então ela é essa fronteira entre a pessoa e o mundo. É como você se coloca, é uma maneira muito poderosa de comunicação de cultura, embora seja um hábito cotidiano que se faz rapidamente. O sentido da moda na cultura muitas vezes passa por invisível.”
Zé Pedro
“Eu acho que a moda já está inserida na história da cultura. Através da moda a gente pode contar a história de um povo, pode contar a história do mundo, fazer uma cronologia. Olhar um look e saber que ele é dos anos 1970, 1980, 1990. Então acho que a moda hoje em dia, como a literatura, a música, o teatro, já faz parte da cultura.”
Costanza Pascolato, consultora de moda
“Na verdade não é a moda que influencia na cultura, a moda é uma manifestação visual, popular – já que todo mundo tem que se vestir – e hoje em dia está todo mundo adotando moda. Você vai a lojas de departamento, por exemplo, e você está se vestindo com moda, não é mais só roupa. Não importa o preço de uma peça, se ela vem com alguma tendência que foi desfilada por aqui ela já tem o ingrediente moda, um pensamento moda. E hoje todo mundo pode ter isso. Isso quer dizer que estamos vivendo tempos muito mais democratizados; antigamente isso era muito mais elitizado, pertencia a um grupo só. Mas, hoje em dia, a moda que as pessoas usam nas ruas reflete sim o momento em que vivemos.”
Priscilla Borgonovi
Priscilla Borgonovi, empresária
“Eu acho que moda é comportamento. Você olha alguém e consegue identificar de que tribo ela é só pelo tipo de roupa que ela está usando. Eu acho que isso tem muito a ver com a nossa cultura. Você consegue perceber isso só pelo jeito que a pessoa se veste. Tem a ver com a identidade de um povo, você chega nos lugares e consegue fazer uma leitura, até mesmo em outros países.”
Ronaldo Fraga, estilista
“Não é a moda que influencia a cultura, é a cultura que pode influenciar a moda. A moda não influencia nada, a moda é essa bobagem mesmo. Ela só melhora quando estabelece algo com outras frentes.”
“Eu acho que moda é comportamento. Você olha alguém e consegue identificar de que tribo ela é só pelo tipo de roupa que ela está usando. Eu acho que isso tem muito a ver com a nossa cultura. Você consegue perceber isso só pelo jeito que a pessoa se veste. Tem a ver com a identidade de um povo, você chega nos lugares e consegue fazer uma leitura, até mesmo em outros países.”
Ronaldo Fraga, estilista
“Não é a moda que influencia a cultura, é a cultura que pode influenciar a moda. A moda não influencia nada, a moda é essa bobagem mesmo. Ela só melhora quando estabelece algo com outras frentes.”
Lula Rodrigues
Lula Rodrigues, editor de moda masculina do jornal “O Globo” “A moda reflete cultura sim, você vê a cultura de um povo. A moda tribal reflete a cultura de uma tribo, a moda francesa reflete a cultura francesa. O que acontece na dicotomia moda e cultura é que a gente está em um mundo globalizado. Lacroix já fez um desfile inspirado no candomblé baiano, por exemplo. A cultura, a moda e a arte são muito próximas e estão refletindo de alguma forma as nossas raízes.”
Fábio Queiroz
Fábio Queiroz, relações-públicas"Eu acho que, na verdade, as duas coisas andam em um paralelo bacana, mas às vezes elas se encontram. Eu percebo isso na trilha sonora, a música faz muito parte de um desfile. O estilista tem essa preocupação. E eu acredito que cada vez mais exista uma influência com a arquitetura, junto com poesia, junto com a própria música, canção ou artista. Então eu acho que elas correm paralelas e que de vez em quando ocorre um encontro interessante. E isso que é enriquecedor para o estilista que está apresentando a coleção e para o consumidor que vai ter uma referência de quem foi aquele escritor em que o estilista se baseou, quem foi compositor da trilha sonora, então acho que é importante neste sentido e que faz parte totalmente, uma coisa está junto com a outra.”
Dados: http://colheradaculural.com.br
Indústria cinematográfica
Ir ao cinema, este é um programa de muitas pessoas, sair com os amigos e ver aquele filme faz parte do dia-a-dia, e principalmente dos finis de semana da galera. Mas você já parou para pensar de onde vem os filmes? Como é possível a sua reprodução nos cinemas? Pois é, isto depende de um imenso aparato e movimento da chamada indústria cinematográfica, composta por diversas empresas, que compõem as diversas etapas da produção cinematográfica, alguns exemplos são: estúdios cinematográfico, produtoras de cinema e vídeos, distribuidoras, circuitos e salas de exibição, prestadoras de serviço a produções: aluguel de figurinos, aluguel de cenários e peças cenográficas, aluguel de equipamentos de fotografia, luz e som, aluguel de animais treinados, dublês. E todo este conjunto constitui um ramo da indústria responsável por uma ampla difusão cultural.
Entramos em contato com a direção do Cine Peperi, que nos deu um breve depoimento:
O Cine Peperi, incrementou a cultura regional, num investimento maravilhoso para a nossa região.Atualmente somente 13 cidades de Santa Catarina tem cinemas. Neste momento é importante mobilizar as pessoas para que se beneficiam dessa cultura, cultura essa só dos grandes centros, aqui perto de você, numa iniciativa da Rede Peperi.
A industria cinematográfica, o que se pode ver, e não poderia ser diferente, busca rentabilidade, lucros, e para isso quer que os filmes gerem bilheteria. Exemplos: Os filmes ficam em exibição somente pelo período que a bilheteria é rentável, caso contrario são tirados de exibição e colocados outros. É uma industria do desenvolvimento cultural, mas precisa de rentabilidade. As salas de cinemas também são assim, precisam de rentabilidade para se manterem e até não fecharem as portas. A população deve valorizar sua cidade que tem cinemas e usar essa cultura. A manutenção de uma sala tem custos elevados, sem falar no investimento desse investimento.
Influência da Seara Alimentos sobre a região
É fato que muitas regiões tem apresentado alterações no seu quadro cultural após a instalação de determinadas indústrias. Em nossa cidade, por exemplo, a Seara Alimentos já faz parte da cultura local. Uma empresa de grande porte, com mais de 3,000 colaboradores na unidade de Itapiranga, é a indústria referência da região.
O extremo oeste catarinense é caracterizado por uma região com importantes diferenciações intra-regionais, cultural européia e intensamente afetada pela dinâmica trans-fronteiriça decorrente do projeto de integração econômica promovida pelo MERCOSUL. A região tem sua economia baseada na produção agropecuária, tendo a avicultura, suinocultura, pecuária leiteira e no cultivo de fumo, milho e feijão como as suas principais atividades desenvolvidas e a aqüicultura e apicultura são atividades que agregam valor a renda das famílias. Grande parte da produção é advinda de pequenas propriedades, denominadas agricultura familiar. A base de geração de emprego e renda está na indústria de transformação que compreende a agroindústria, abatedouros e derivados, indústria de móveis, estofados, marcenaria e transporte.
A Seara Alimentos na Unidade de Itapiranga-SC conta com 3409 colaboradores (dados 2011) na produção de miúdos e cortes congelados desossados ou não de frango e produtos termoprocessados.
A empresa possui em seu quadro operacional de colaboradores, pessoas em busca de renda fixa no final do mês, questão essa que a agricultura não garante, turnos diferenciados, proporcionando mais que um emprego aumentando a renda, facilidade e aquisição de experiência no primeiro emprego e busca por benefícios saúde e assistência a família.
Muitas pessoas, mesmo com um grande tempo de empresa, e idade avançada, não pensam em parar de trabalhar na mesma, gostam do que fazem e mesmo após a aposentadoria, continuam por lá, uma vez que a empresa lhes oferece grandes vantagens, como por exemplo, os vales-cesta, a refeição a um custo reduzido, além de assistência médica e planos de saúde. Estes são alguns dos fatores que influenciam as pessoas a cultuarem-se neste trabalho.
A idade média das pessoas que trabalham na empresa é de 32 anos, sendo que 43% das pessoas possuem idade superior à média e 31% tem idade entre 16 a 25 anos. Com esses dados podemos considerar que os mais jovens, buscam a Seara como alternativa do primeiro emprego e a outra a grande maioria, pessoas com mais experiência buscam a Seara por uma nova opção de emprego, busca de novas oportunidades ou renda.
Observando os dados referentes ao tempo de casa dos colaboradores, a média entre todos os colaboradores é de aproximadamente 7 anos de tempo de empresa. Porém é possível observar as variações do tempo de casa conforme a idade dos colaboradores. Das 2489 pessoas que possuem menos que 7 anos de tempo de casa, 1056, ou seja 42% tem menos do que 25 anos de idade e 32% tem entre 25 a 35 anos de idade. Das 920 pessoas que possuem mais de 7 anos de casa, 499 ou 54% possuem mais de 35 anos de idade.
Para observar realmente o que estimula e o que mais leva os colaboradores a permanecerem na Seara Alimentos por um grande período de tempo, foram entrevistadas 08 pessoas com grande tempo de casa. As considerações podem ser vistas a seguir:
a) Lauro
- iniciou com 15 anos na Seara;
- hoje tem aproximadamente 37 anos de Seara;
- eram uma família de 5 filhos, onde o pai trabalhava com madeira e a mãe lavava roupa para sustentar a família;
- mudou várias vezes de setor na empresa;
- a esposa está encostada por problemas de saúde;
- os filhos não trabalham na Seara Alimentos;
- tem como segundo emprego fazer jardins na cidade;
- gosta muito de trabalhar na Seara. É aposentado e continua a trabalhar. Ele comenta que a casa que tem hoje, própria, é devido ao trabalho na Seara.
- comentou que é importante os vale cestas para o sustento da família e a Unimed que sempre foi útil quando os filhos eram pequenos.
b) Luis
- iniciou com 20 anos na Seara;
- hoje tem aproximadamente 31 anos de Seara;
- sempre acompanhou o pai em instalações elétricas com o que trabalhava;
- recebeu proposta da antiga Safrita para começar a trabalhar, pois tinha experiência com manutenção elétrica;
- trabalha desde que começou com manutenção. Gosta porque todo dia é um desafio diferente e que ele sempre tem que dar seu melhor;
- gosta muito de trabalhar na Seara. É aposentado e continua a trabalhar. Ele comenta que os benefícios em Unimed e auxílio farmácia e creche são ganhos muito maiores do que a própria folha de pagamento.
c) João
- iniciou com 22 anos na Seara;
- hoje tem aproximadamente 29 anos de Seara;
- largou a família para morar com a namorada. Morava com o sogro, trabalhava na Seara e nas horas vagas ajudava na lavoura;
- trabalha na granja de matrizes junto com a esposa desde que começou;
- passou por muitos problemas de saúde, onde comenta que se não fosse a assistência médica da Seara não estaria com saúde hoje;
- é aposentado e continua trabalhando, porque gosta muito e não gosta de ficar parado.
d) Rosalina
- iniciou com 34 anos na Seara;
- o marido trabalhava na Seara e ela ficava em casa. Eram agregados em uma chácara, mas ela resolveu que deveria ajudar mais na renda da família e iniciou na Seara, em busca de algo melhor.
- tem 3 filhos e dois trabalham na Seara também;
- está aposentada, mas adora trabalhar na Seara. Ela comenta que tem muitas amigas aqui e que se sente bem com as pessoas;
- o marido está aposentado por invalidez e ela sustenta a família junto com os filhos com o dinheiro da Seara;
- ela comenta que o 13º e a participação nos lucros são muito bons, pois ela reserva esse dinheiro para passeios e presentes para a família.
e) Gilberto
- iniciou com 19 anos na Seara;
- hoje tem aproximadamente 28 anos de casa;
- iniciou na Seara porque queria crescer profissionalmente. Largou o trabalho de garçom para estudar porque queria algo melhor;
- tem 3 filhos e incentiva-os a estudar para poderem conquistar os objetivos na vida;
- comenta que a Seara deu grande oportunidade de experiência e conhecimento, pois passou em todos os setores de manutenção e calibração. Ele comenta que a Seara investiu muito nele, por isso hoje ele tem de fazer ainda melhor pela empresa;
- comenta que os benefícios são grandes diferenciais se comparado com outras empresas. Ele considera os benefícios de auxilio creche, vale compras para matéria escolar e a área de lazer para a família, fundamentais e muito importante para sua manutenção na empresa.
f) Leo
- iniciou com 24 anos na Seara;
- fez o colégio agrícola e quando se formou decidiu que devia se sustentar sozinho, e que não queria mais trabalhar na lavoura com os pais. Iniciou na Seara como técnico de granja no campo;
- mudou várias vezes de função até chegar ao setor de fabricação de farinha e óleos, onde já tem 14 anos de experiência;
- é aposentado, mas não deixa de trabalhar porque diz que o trabalho é um complemento da vida e porque aqui ele pode ajudar e liderar uma equipe de trabalho, o que adora fazer;
- ele agradece todos os benefícios que a Seara proporciona, pois não teria em outros lugares. E acredita que a Seara investiu muito nele, por isso hoje, ele é Supervisor de produção da fábrica de farinhas e óleo;
- a esposa é encostada por problemas de saúde. Os filhos querem trabalhar em outras áreas, não seguir o caminho do pai;
- tem como segunda renda uma chácara, onde mantém vacas de leite.
g) Neila
- iniciou com 20 anos na Seara;
- hoje tem aproximadamente 29 anos de Seara;
- era doméstica e queria ganha mais;
- é aposentada e continua trabalhando porque se sente bem. Ela comenta que é feliz trabalhando aqui, pois quando tem dor, ou algum problema no trabalho sempre a ajudam e mudam de setor, facilitando suas atividades.
- o marido está encostado por problemas de saúde;
- possui 3 filhos e os 3 trabalham na Seara;
- comenta que gosta muito das refeições da Seara e que são bem baratas. Comenta que gosta dos líderes com quem trabalha, participa de equipes de melhorias e sempre da sua opinião no processo.
h) Roni
- iniciou com 22 anos na Seara;
- hoje tem aproximadamente 27 anos de Seara;
- desde pequeno acompanhava o pai em instalações elétricas em propriedades rurais. A Safrita, antiga Seara, o convidou para trabalhar na Seara devido sua experiência em instalações elétricas;
- iniciou em serviços gerais e passou por diferentes atividades até se estabelecer na área de manutenção;
- a esposa trabalha na Seara, e o filho de 15 anos está empolgado com as vagas de aprendiz que a Seara disponibiliza para filhos de funcionários;
- comenta que fica muito feliz com a alimentação que recebe da Seara, pois é uma comida boa e barata e que se tivesse que fazer em casa, nunca seria possível com esse valor. A Unimed foi muito importante em todas as fases dos filhos.
Observando os detalhes das entrevistas realizadas com os colaboradores com muito tempo de casa, é possível observar que o ponto chave das pessoas permanecerem na empresa é o gosto pela atividade que desempenham, levando todas elas a continuarem na empresa mesmo depois de aposentadas. A grande motivação está no sentimento que tem em relação ao grupo em que vivenciam seu dia-a-dia, tendo uma comunicação clara e fácil com líderes e superiores e sendo valorizados pela empresa pelo esforço que desempenharam durante todo o período de trabalho. Todos os colaboradores analisados estão super felizes e agradecidos pela boa e barata alimentação que possuem, com as vales cestas recebidas e com as premiações como a participação nos lucros.
Gentileza: Stael Daise Marx
Ciente de sua responsabilidade social, o Grupo Marfrig atua nas comunidades em que suas plantas fabris estão instaladas. A aproximação e integração são feitas através do Comitê de Relacionamento com a Comunidade. O órgão conta com a participação de mais de 200 colaboradores voluntários que queiram atuar nas causas sociais do Grupo. As ações do Comitê visam parcerias, atividades e doações em educação, saúde, meio-ambiente e nutrição (alimentação).
Há ainda o Instituto Marfrig de Sustentabilidade. Criado em 2010, o órgão visa a promoção daassistência social, cultura, educação, saúde, segurança alimentar e da prática esportiva dos seus colaboradores e também da comunidade na qual está inserida.
O objetivo do Instituto Marfrig de Sustentabilidade é tornar-se referência internacional em matéria de desenvolvimento social sustentável e construir a identidade, a cultura e o compromisso social da empresa em torno dos valores da Corporação.
Projetos Sociais
Parceria com o Instituto Ronald McDonald
Apoio às Organizações Filantrópicas
Projeto Minha Casa
Projeto Portas Abertas
Apoio às Comunidades Locais
Patrocínio
Algo bastante presente no nosso dia-a-dia, é participação que as indústrias possuem apoiando o desporto. É claro que é com o único intuito de divulgação da marca, principalmente as maiores indústrias, buscam o esporte para atingir um grande contingente de consumidores. A Seara, por exemplo, é a patrocinadora oficial da seleção brasileira de futebol. É notório que este patrocínio ascendeu a marca no mercado mundial. Quem não quer consumir os produtos de uma indústria que patrocina o Neymar, por exemplo? É, o poder de persuasão da mídia tem se revelado de uma amplitude imensa. E nesse contexto, quem sai ganhando somos todos nós. As indústrias pelo retorno financeiro, e nós consumidores e torcedores, pelos momentos de alegria, descontração e melhor desenvolvimento e qualidade dos produtos, pois com o retorno financeiro que obtém, as mesmas são possibilitadas a investir em melhorias contínuas.
Também, diversas outras indústrias buscam
Torcida Seara e Você
Com o objetivo de fortalecer a marca no Brasil e no mundo, a Seara – carro-chefe do Grupo Marfrig – passou a investir no marketing esportivo. E nada melhor que o futebol, paixão nacional, para reafirmar o nosso compromisso de qualidade de vida com o consumidor. Desde 2010, a Seara é a patrocinadora da Seleção Brasileira de Futebol e da Copa do Mundo FIFA.
O acordo entre o Grupo e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) abrange as Seleções Brasileiras de Futebol masculinas e femininas, de todas as categorias coordenadas pela CBF. Até 2026, a marca Seara será vista por milhões de pessoas, de vários países, estampada nos produtos, campos de futebol, ingressos para jogos, e no uniforme da Seleção Brasileira, incluindo a Copa de 2014, no Brasil, 2018 na Rússia e 2022, no Qatar.
Professor Orcênio aborda o conclui:
Apoio às Organizações Filantrópicas
Projeto Minha Casa
Projeto Portas Abertas
Apoio às Comunidades Locais
Patrocínio
Algo bastante presente no nosso dia-a-dia, é participação que as indústrias possuem apoiando o desporto. É claro que é com o único intuito de divulgação da marca, principalmente as maiores indústrias, buscam o esporte para atingir um grande contingente de consumidores. A Seara, por exemplo, é a patrocinadora oficial da seleção brasileira de futebol. É notório que este patrocínio ascendeu a marca no mercado mundial. Quem não quer consumir os produtos de uma indústria que patrocina o Neymar, por exemplo? É, o poder de persuasão da mídia tem se revelado de uma amplitude imensa. E nesse contexto, quem sai ganhando somos todos nós. As indústrias pelo retorno financeiro, e nós consumidores e torcedores, pelos momentos de alegria, descontração e melhor desenvolvimento e qualidade dos produtos, pois com o retorno financeiro que obtém, as mesmas são possibilitadas a investir em melhorias contínuas.
Também, diversas outras indústrias buscam
Torcida Seara e Você
Com o objetivo de fortalecer a marca no Brasil e no mundo, a Seara – carro-chefe do Grupo Marfrig – passou a investir no marketing esportivo. E nada melhor que o futebol, paixão nacional, para reafirmar o nosso compromisso de qualidade de vida com o consumidor. Desde 2010, a Seara é a patrocinadora da Seleção Brasileira de Futebol e da Copa do Mundo FIFA.
O acordo entre o Grupo e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) abrange as Seleções Brasileiras de Futebol masculinas e femininas, de todas as categorias coordenadas pela CBF. Até 2026, a marca Seara será vista por milhões de pessoas, de vários países, estampada nos produtos, campos de futebol, ingressos para jogos, e no uniforme da Seleção Brasileira, incluindo a Copa de 2014, no Brasil, 2018 na Rússia e 2022, no Qatar.
Professor Orcênio aborda o conclui:
Dados integrais: http://seara.com.br
É isso aí...
Bom, pessoal, e nesse clima de insatisfação rsrs, vamos encerrando esta quarta postagem do Desafio do Conhecimento. Foi árduo, passamos por maus momentos, mas concluímos, atendendo as regras. Abraços e até a próxima!