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A Tecnologia e a Educação

Quinta postagem do Desafio do Conhecimento, nossa, passou tão rápido, toda a correria do concurso nos faz perder um pouco a noção de tempo, pois já estamos há um mês na disputa. Devemos dizer que está sendo muito bom, apesar da correria causada em decorrência, estamos felizes com o nosso desempenho, sendo que no ranking parcial, divulgado na semana passada, estamos na terceira colocação, valendo ressaltar que eram 718 blogs inscritos, então, estar em terceiro lugar, é algo significativo.
Assim que a tarefa 5 foi lançada, tivemos diversas ideias, e como sempre, fomos logo em busca de ótimos profissionais que pudessem nos auxiliar, sendo que obtivemos um êxito enorme e conseguimos ótimos depoimentos e entrevistas, pois acreditamos que ouvir o profissional, é uma forma melhor para compreender o assunto. E não somente nossos leitores, mas nós também estamos aprendendo muito com as tarefas.
Vale considerar, que a quinta proposta foi bastante tumultuada em seu desenvolvimento, uma vez que quem escreve aqui no blog, é o Daniel, e ele está embarcando hoje para Brasília, para participar da Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, aí é possível imaginar toda a correria para conseguir assimilar os preparativos para a viagem, a tarefa do Desafio, o trabalho e também as provas de final de bimestre escolar.
Somos uma equipe, e jamais deixaríamos de faltar com qualidade na postagem. Preparamos um conteúdo bem especial, falando sobre o tema: "As mídias e a tecnologia a serviço da educação: qual o impacto desses elementos no aprendizado dos alunos." Caiu como uma luva, não parece? Uma vez que a própria gincana virtual que estamos participando, não se chama Desafio do Conhecimento por acaso. Muitas vezes escutamos que a tecnologia está a serviço da educação, será mesmo? Nesta postagem estaremos explorando este assunto de uma forma bastante ampla e completa, com depoimentos muito esclarecedores de pessoas e profissionais nacionalmente renomados, não perca.

Para iniciar, temos um redação bastante completa sobre o tema, fruto de muitas leituras, em seguida, estaremos fazendo apontamentos de formas mais dinâmicas.

O uso das novas tecnologias da informação na educação tem sido um tema de debate recorrente nas últimas décadas no Brasil. Hoje as crianças já nascem em contato com computadores, por isso a escola não pode ignorar as relações entre informática e educação. O professor deve acompanhar o avanço da informática  e ensino, de modo a valer-se de seus recursos para colaborar com a construção de conhecimento do aluno.
O século XXI representa um grande desafio para a educação, pois traz grande ênfase para a utilização das tecnologias, visto que estas abrem imenso potencial para a educação, contanto que se articule numa dinâmica mais ampla do que a sala de aula. Não é só uma mudança de tecnologia de ensino, mas um repensar a concepção da educação. A utilização da educação é um questão de sobrevivência para a mesma. A era da informação é algo consumado. A facilidade de acesso à informação através dos modernos meios de comunicação faz com que os alunos estejam cada vez mais informados com o mundo.
A escola já não pode mais se justificar em apresentar conhecimento obsoleto e ultrapassado. Não se pode mais alfabetizar/ensinar utilizando apenas o quadro, o caderno e o livro didático, deve-se também utilizar as ferramentas tecnológicas disponíveis.
é fundamental que a escola estimule a aquisição, a organização, a geração e a difusão de conhecimento de forma integrada nas expectativas da sociedade, o que pode ser facilitado. Com a ampla utilização das atuais tecnologias na educação.

A Internet na Educação
A internet é uma das mídias mais promissoras e a que está cada vez mais presente na educação. Universidades e escolas se reservem das páginas eletrônicas, para se tornarem visíveis, produzir projetos e manter múltiplas conexões.
As redes eletrônicas podem modificar profundamente a educação. As escolas se abrem, as pessoas se intercomunicam, trocam informações, dados e pesquisas. A educação é enriquecida com a integração de várias mídias.
Na internet encontramos vários tipos de aplicações educacionais: de divulgação, de pesquisa, de apoio ao ensino e de comunicação. A divulgação pode ser institucional ou particular, a pesquisa pode ser feita individualmente, ou em grupo, ao vivo, na aula ou fora da aula. Como apoio, encontramos textos, imagens e sons. A comunicação ocorre entre professores e alunos, professores entre si, alunos e outros colegas da mesma escola ou de outras escolas.  comunicação acontece com pessoas conhecidas e desconhecidas, próximas e distantes, interagindo esporadicamente ou sistematicamente.
Os estudantes gostam de navegar na rede, para descobrir endereços novos, divulgar suas descobertas, comunicar-se com outros colegas. Vale lembrar que também podem ter dificuldade para escolher o que é significativo, relacionar e questionar certas afirmações.
Para o aluno é mais atraente e cômodo navegar, descobrir coisas novas, do que analisá-las e separar o que é essencial e importante. Muitos ficam só no superficial, no que é mais bonito nas páginas. Os lugares menos atraentes visualmente são deixados de lado e podem significar perda de informações de grande valor. O professor deve estar atento ao ritmo de cada aluno, suas formas pessoais de navegar, não impor, mas acompanhar, sugerir, incentivar e questionar o aluno.
A utilização integrada das mídias pode ajudar na melhoria da educação, na formação permanente dos educadores e na reeducação dos desempregados.
Vivemos hoje uma etapa de transição quantitativa e qualitativa das mídias eletrônicas. há uma aproximação da televisão, do computador e da internet. Estamos diante d um grande potencial ao integrar estas mídias. A internet vai se tornando um meio privilegiado de comunicação nas escolas, pois permite juntar a escrita, a fala e logo teremos a imagem a um baixo custo, com rapidez, flexibilidade e interação.
O uso da internet na educação exige atenção do professor. A navegação é sedutora para além do necessário. Os alunos, deslumbrados com tantas possibilidades, podem dispersar neste imenso mundo de conexões, endereços, imagens e textos, que ficam acumulados e gravados em sequencia, sem a devida triagem.
Ensinar com o uso da informática pressupõe um professor não como aquele que tem a informação, mas aquele que coordena o processo da pesquisa, das informações que estão a disposição. Sua tarefa é sensibilizar, motivar para a importância do assunto, dentro de um clima de confiança, abertura, cordialidade, com base em uma comunicação autêntica.
Projetos brasileiros de uso da internet na educação revelam aspectos positivos e também alguns problemas.
Como positivos, temos o aumento da motivação, do interesse pelas aulas, pela pesquisa e pelos projetos. Aumenta muito a comunicação. O aluno aumenta as conexões linguísticas, geográficas e interpessoais. Também desenvolve a aprendizagem cooperativa, a pesquisa em grupo, a troca de resultados. A interação bem-sucedida aumenta a aprendizagem.
A internet ajuda a desenvolver a intuição, a flexibilidade mental, a adaptação a ritmos diferentes. Desenvolve ainda, formas novas de comunicação, principalmente a escrita, de forma mais aberta, hipertextual, conectada, multilinguística, com aproximação de texto e imagem. Divulgar páginas pessoais e grupais na internet gera grande motivação, visibilidade e responsabilidade. Todos procuram escrever bem, pois sua produção fica exposta.
Outro fator positivo da internet é a riqueza de interação, os contatos virtuais, as amizades, as trocas constantes com colegas. Os contatos virtuais se transformam em presenciais.
Novas páginas de informação e serviços são criadas a cada dia na rede. As páginas são constantemente atualizadas. Há muita informação, mas pouco conhecimento. O conhecimento não se passa, mas se cria, se constrói, ao se filtrar, avaliar, sintetizar e contextualizar o que é significativo.
Há uma facilidade de dispersão na navegação, fazendo com que não se procure o que foi combinado, perde-se tempo com informações pouco significativas, ficando na superficialidade, sem aprofundamento e integração num paradigma consistente.
Muitos alunos não tem paciência não tem paciência, por isso não aprofundam o que há em cada página e deixam de lado coisas importantes. Outra dificuldade na internet é como avaliar rapidamente o valor de cada página, vale lembrar que há muita cópia e é necessário trabalhar a questão da autoria.
A internet é significativa na educação quando se está integrado num contexto estrutural de mudança do processo de ensino-aprendizagem, onde professores e alunos vivenciam formas de comunicação abertas, de participação interpessoal e grupal efetivas.
A internet por si só não modifica o processo de ensino e aprendizagem. o que importa é a atitude básica pessoal e institucional diante da vida e  do mundo. O que importa é integrar a internet com as outras tecnologias na educação, integrar o humano e o tecnológico.
Há muitas possibilidades de interação, troca e pesquisa pela internet. Mas é preciso querer saber, aprofundar, avançar na pesquisa, na compreensão das coisas, do mundo.
 melhor tecnologia é a nossa mente, porque pensa, relaciona, sente, intui e pode compreender. O que fazemos conosco e com os outros, faremos com as tecnologias. Os extrovertidos utilizam as tecnologias para comunicar-se mais e interagir melhor. Os introvertidos as utilizam de forma defensiva e superficial. O poder das tecnologias está nas nossas mentes.
Encontramos um dizer do sábio José Moran:
Ensinar com a internet será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas do ensino. Caso contrário, servirá somente como um verniz, um paliativo ou uma jogada de marketing para dizer que o nosso ensino é moderno e cobrar preços mais caros nas salgadas mensalidades. A profissão fundamental do presente e do futuro é educar para saber compreender, sentir, comunicar-se e agir melhor, integrando a comunicação pessoal, a comunitária e a tecnologia.

Os recursos tecnológicos no processo de mudança

Sabemos que a educação precisa ser repensada nestes tempos, de profunda transformação, com destaque para o surgimento de novas tecnologias de informação.  A utilização do computador na educação, deve levar para atividades mais criativas, críticas e de construção conjunta, caracterizando uma educação sociointeracionista. É claro que neste novo paradigma educacional, depende também do projeto político-pedagógico, e da maneira como o professor acolhe esta mudança no ambiente de suas aulas. Este ambiente deve ser desafiante, e que oportunize a pesquisa e a participação dos estudantes na realidade em que vivem.
Esta interação implica uma comunicação não linear, mas em rede, numa interação com alternância de papeis, conexão, heterogeneidade e multiplicidade.
O computador não pode ficar reduzido a um clicar de comandos, pois isto não motiva para explorar todo o potencial do mesmo e não gera a interação. Isto exige também escolha criteriosa dos softwares educativos e utilização da Web. O computador não pode ser simplesmente transmissor de conteúdos, mas instrumento para criar, aprender, produzir e construir a cidadania.
Uma citação interessante que encontramos, é da Elaine Turk Faria, Pedagoga e Supervisora Escolar, é professora da Faculdade de Educação da PUCRS, onde cursou Especialização em Administração de Sistemas Educacionais, Mestrado em Educação e Doutorado em Educação:
Em suma, a tecnologia facilita a transmissão da informação, mas o papel do professor continua sendo fundamental na escolha e correta utilização da tecnologia, dos softwares e seus aplicativos para auxiliar o aluno a resolver problemas e realizar tarefas que exijam raciocínio e reflexão.
São muitos os tipos de aplicativos que o professor pode escolher, dependendo dos objetivos, do conteúdo, das características dos educandos e da proposta pedagógica. Assim, temos softwares de informação, tutoriais, de exercícios e prática, jogos educacionais, simulação, solução de problemas, utilitários, de autoria, aplicativos.
Para planejar uma aula com estes recursos exige preparo do ambiente tecnológico, dos materiais a serem utilizados, dos conhecimentos prévios dos alunos para manusear estes recursos, o domínio do professor, a seleção e adequação de acordo com os objetivos propostos.
O planejamento é uma técnica que serve para lidar com o futuro, é um processo consciente de se tomar decisões, faz parte da vida do ser humano, tudo que realiza mesmo sem intenção definida requer planejamento, para mudar a rotina dos acontecimentos sente a necessidade de organização e precisa  de ações para alcançar metas.
A utilização dos recursos tecnológicos exige um planejamento cuidadoso e eficaz, estabelecendo a direção a ser seguida, visando a interação com o ambiente.
Se as tecnologias de comunicação estão provocando profundas mudanças em nossas vidas, o professor não deve temer a máquina, mas aproveitar o potencial da tecnologia na educação. O professor não será substituído pela tecnologia, mas será mais intelectual, mais criativo, colaborativo e participativo, interagindo e dialogando junto com os alunos, com outras realidades fora da escola, numa construção coletiva do saber. O papel do professor não será de ser um grande sábio, mas de mediador no processo de construção do conhecimento. A tecnologia deve ser vista como ferramenta útil. O novo modelo pedagógico deve ser um modelo interativo professor, aluno, máquina, tecnologia e conteúdo.
Somente assim a educação será de qualidade, que gera experiências de aprendizagem, construindo conhecimentos com criatividade e desenvolvendo a habilidade para acessar às fontes de informação.

O compromisso pedagógico com a utilização da tecnologia
As mudanças que acontecem na sociedade exigem uma renovação na educação. O merca do de trabalho exige pessoas mais qualificadas, com mais conhecimento, criatividade, autonomia, iniciativa, domínio das novas tecnologias e competência para resolver os problemas que surgem no cotidiano.
Toda escola deverá trabalhar neste espírito inovador, aberto e de investigação para juntos encontrar novos caminhos. Espera-se que o educador seja competente para ser o mediador desse processo de construção do conhecimento num clima de cooperação. O que fará a diferença na presença da tecnologia será de como o professor utilizará esta tecnologia no desenvolvimento de projetos educacionais. A questão principal não está em usar ou não os recursos tecnológicos, mas no conhecimento de suas possibilidades, limitações e da compreensão da lógica que perpassa os saberes na atual sociedade tecnológica e do conhecimento.
A escola não pode mais ficar fechada em suas próprias paredes. Além disso, deve-se ter presente que o educando tem acesso à toda uma vasta mídia, fora da escola. Esta deve se sentir inserida e se situar na era tecnológica e na sociedade  digital, que afeta o modo de aprender.
O professor continuará sendo importante e insubstituível, mesmo com a moderna tecnologia. Sua função é de organizar o ambiente de aprendizagem, escolher os recursos e softwares, intervir no processo de aprendizagem quando necessário, reorganizar as atividades. Tudo isto para capacitar os educandos a desenvolverem competências para resolverem situações complexas, num espírito de equipe para vencer os desafios. Isto exige repensar a prática educativa até hoje desenvolvida, quando agora estamos numa sociedade digital e em permanente transformação.


O livro diante das novas tecnologias

Mesmo depois que foi inventado o livro impresso, ele não foi o único instrumento de aquisição de informação. Era o mais importante instrumento de transmissão de conhecimento científico, mas outros instrumentos como pinturas, imagens gravadas, ensino oral, eram também importantes meios de informação.
Observando a evolução dos veículos de comunicação em nossa sociedade, percebe-se que houve um aumento do alcance de transmissão de ideias, pela invenção de novos instrumentos de comunicação. Houve também um aumento de sistemas de signos, para dinamizar as ideias por meio desses novos veículos de comunicação. Constata-se ainda, atualmente, que há um entrecruzamento de veículos e linguagens, num mesmo sistema de signos, de acordo com as necessidades para que a comunicação seja mais eficiente na troca de mensagens e construção de sentidos.
As rápidas descobertas e mudanças na mídia refletiram na escola, que deve levar em consideração as potencialidades de todas as mídias existentes, sob pena de desenvolver uma educação fora do tempo, e não aproveitar os diferentes veículos e linguagens para a melhoria do ensino e aprendizagem. Isto quer dizer que a escola e os professores devem relacionar criticamente os meios conforme a natureza do objeto a ser ensinado.
Aqui aparecem dois grandes desafios da escola brasileira: a inexistência dos instrumentos de comunicação nos ambientes escolares, e a não capacidade dos professores de manejar o leque das mídias disponíveis. Assim se permanece na velha dependência dos livros didáticos. Se o computador é um instrumento para produzir e editar imagens, também é um instrumento alfabético, e para que alguém possa usar o computador, precisa saber ler e escrever. Daí a importância do ensino, da leitura e da escrita na escola. A escrita e a leitura virtuais são, antes de tudo escrita, no sentido literal da palavra. Por isso a alfabetização e o letramento em linguagem impressa não podem ser colocados em segundo plano no ensino-aprendizagem. Não se pode jogar a comunicação escrita contra a comunicação visual. O ensino deve melhorar ambas, em favor do desenvolvimento das competências dos estudantes. O professor deve ter a sensibilidade e o conhecimento para escolher qual veículo e linguagem usar para certo conteúdo. É preciso que o professor conheça a sintaxe e os efeitos de cada meio de comunicação.
Conforme o escritor Ezequiel Theodoro da Silva:
A comunicação escrita, especialmente aquela provocada por livros ou similares, permanece e permanecerá indispensável não apenas para a fruição da literatura, mas para qualquer situação em que o sujeito precise ler cuidadosamente, não apenas para "escanear" ou "receber" informações, mas também especular e refletir sobre estas. Daí a necessidade de pensarmos na formação no acesso e na convivência com os diferentes veículos e configurações de linguagem e, por meio do entendimento da sintaxe dos mesmos, possa adentrar criticamente as informações que circulam em sociedade.

Daí um dos principais objetivos da educação voltada para uma leitura das mídias é discernimento, a capacidade de distinguir a verdade da mentira, o certo do errado, os fatos de opiniões. Diante da infinidade de informações que circulam neste mundo, saber selecionar e discriminar o que é realmente para a vida.
Se por um lado existe todo u entusiasmo pela tecnologia disponível para a educação, é preciso dizer que as novas tecnologias não são o remédio para a cura de todos os males da educação no Brasil.

Conseguimos um artigo de peso, feito exclusivamente pela assessora de marketing e redes sociais e escritora da revista Exame, Carla Falcão, que tão gentilmente nos auxiliou:



Mídias e tecnologia a serviço da educação: qual o impacto desses elementos no aprendizado do aluno?


Trabalho a mais de 10 anos com tecnologia e a mais de 1 ano e meio com as famosas mídias sociais, que estão gerando uma série de mudanças em nossa sociedade. As conseqüências desse novo momento, logicamente, estão afetando nossa forma de viver, aprender e ensinar.
Atualmente, é possível encontrar com facilidade qualquer conteúdo através da internet tais como: fotos, vídeos, tutoriais e artigos que estão disponíveis a todos por meio de sites e mais sites. Inclusive, nesses dias escutei o relato de uma amiga sobre o caso de seu filho de 10 anos. Após escutar a voz de um homem estranho no quarto de seu filho, descobriu, que ele utilizando o youtube estava assistindo um vídeo que ensinava passo-a-passo de como realizar determinadas manobras para vencer as fases de um jogo. Sem dúvida, esse não é um caso isolado, mas apenas mais um exemplo que vemos nesse novo momento da sociedade.
Estudantes em geral, são curiosos natos e quando motivados por seus desejos de conhecimento visualizam na internet, uma grande enciclopédia viva! Isso facilita o desenvolvimento e compreensão de muitos temas.
Que tal pesquisar sobre história e realizar uma excursão ao antigo Egito via Googel Earth? Ou estudar física através de uma vídeo aula que a Nasa oferecer? Façam perguntas ou leiam post´s e artigos de pesquisadores que escrevem em seu blogs, facebook ou twitter.
Quem imaginou antes de toda essa tecnologia,que seria algo tão simples seguir e entrar em contato com profissionais que discutem diariamente sobre os assuntos estudados em sala de aula? Digite no Twitter uma pergunta e finalize com #comofaz, rapidamente você poderá receber inúmeras respostas de qualquer lugar de nosso país. Vocês já pensaram em criar um grupo de discussão no facebook sobre uma matéria em especial?
O que não pode ser esquecido em meio a tantas mudanças é que apenas o conteúdo não basta para nosso desenvolvimento. Apenas copiar e colar não basta para colocar em prática nossos conhecimentos, a experiência é fundamental! Quer seja em sala de aula, quer seja na vida real, precisamos equilibrar os dois aspectos: a imensidão das informações disponíveis, colaborações e contatos; com planejamento, realização de projetos, disciplina mental e concentração.
Afinal de que adianta tanta informação sem vivenciarmos as situações? A prática nos leva a desenvolver flexibilidade, solucionar imprevistos, trabalhar em equipe e analisar resultados. Sem vivenciar esses pontos adicionais não poderemos dizer que sabemos realmente sobre alguma questão. Como diz Jay Cross, autor de Work Smater e Informal Learning “A aprendizagem é um processo social e colaborativo”.
Dessa forma, devemos aproveitar o grande laboratório que a sala de aula pode se tornar quando liderada por professores com essa consciência. Assim professores, alunos e mercado de trabalho poderão agradecer por essa nova leva de estudantes conectados, engajados e abertos a compartilhamento de experiências e conhecimentos. Tecnologia aliada à vontade de aprender e a experiência pessoal de cada aluno fazem parte do novo motor de aprendizado e transformação de nossa sociedade.


@braço
Carla Falcão


O Ensino a distância

Atualmente, o ensino a distância está se expandindo. Uma modalidade de ensino que até pouco tempo atrás era considerada inferior ao ensino presencial, está conseguindo ocupar o seu e 
spaço na sociedade. Nós da equipe, particularmente, sempre pensamos que profissionais formados em cursos ministrados a distância, não recebem o devido reconhecimento no mercado de trabalho, inclusive, em vários momentos anteriores, debatemos este assunto com amigos e colegas, sendo que não tivemos a coragem de colocar muita "fé" no famoso EAD. Víamos como comodismo, e também, uma maneira mais fácil de receber o diploma, em contrapartida, temos a ciência de que tudo que vem fácil, sem muito esforço, dificilmente será reconhecido na mesma intensidade de um trabalho árduo.
Mas está aí, mudamos um pouco a nossa percepção durante o desenvolvimento desta tarefa, após estudarmos algumas análises feitas por profissionais. É claro que o ensino a distância continua não sendo a nossa primeira opção, mas foi possível crer um pouco mais na veracidade de conhecimento, descrita pelo diploma.

Vamos conhecer um pouco o EaD, através destes vídeos que encontramos durante as nossas pesquisas, no primeiro, José Moram conceitua cursos EAD, e no segundo vídeo, são apontados os prós e contras desta modalidade de ensino:









Com a finalidade de aprofundamento do tema, promovemos um pequeno debate através do Facebook, afim de conhecer as diferentes opiniões quando se fala na relação estudo X mídias. O resultado foi muito bom, conseguimos obter opiniões importantíssimas, e em partes, realmente promover um debate, que em alguns momentos perdeu o seu foco, sendo que então, tivemos que intervir para garantir  o desenvolvimento da temática proposta. Sidnei Tavares, formado em Zootecnia, pela Universidade Federal de Santa Maria, Guilherme Wagner, universitário do curso de matemática, na UFSC, Rogério Souza, blogueiro, Cristóvão Schvaab, universitário do curso de Sistemas da informação, pela UNOESC, Maike Stulp, formada em matemática e universitária do curso de Design, pela UNOESC, Silmara Magri estudante de psicologia na UNOESC, Paulo Ludwig, diretor da escola Porto Novo e Paula Juschaks, analista de recursos humanos na indústria Keystone Foods, foram os participantes que nos auxiliaram na formação deste debate. O resultado você confere abaixo:

Conversamos com a Tatiane Kessler, ela está cursando o segundo ano do ensino médio, no Colégio Particular Sagrada Família, aqui da cidade de Itapiranga. Interrogamos sobre como as mídias influenciam o aprendizado dos jovens, conforme a sua visão, veja:
Com certeza são agentes de impactos significativos na vida de um jovem, com tanto ao seu alcance, a complementação de conhecimentos e informações são vastas. A internet é uma das responsáveis por dar grande apoio aos alunos além daquilo que é exposto na sala de aula, ela complementa, ajuda, informa, inova e facilita muito, assim como também pode atrapalhar na mesma dose. As redes sociais são ótimas e todo mundo tem o seu espaço para interagir, mas são campeãs em desviar a concentração de alguém que pretende usar a internet para estudar. Assim também vejo a televisão, ao mesmo tempo em que ela é essencial para nos manter informados ela traz coisas desnecessárias. 
A mídia e a internet são indispensáveis nos dias de hoje, especialmente para nós alunos, mas precisamos saber nos controlar e ficar atentos, pois facilmente somos influenciados e podemos acabar prejudicados, por exemplo, muita gente já perdeu créditos pelo vício do internetês em textos e redações. Portanto, devemos saber aproveitar ao máximo, absorvendo tudo o que nos favoreça no aprendizado e dividir bem os estudos e lazer, o desempenho depende do nosso interesse.
Conversamos com alguns profissionais da área, que nos deram o seu depoimento, veja os vídeos:



Uso de tecnologias e mídias sociais na escola




Sabe-se que muitas tecnologias, quando usadas inadequadamente, podem causar um efeito negativo no aprendizado, pensando nisto, conversamos com a estudante de psicologia da FURB, Marina Eich, que nos dá o seu depoimento, confira:
Estudos científicos em neurociência aplicada à educação afirmam que o uso de tecnologias em sala de aula - como celular, notebook, entre outros- são distratores que interferem na atenção à atividade proposta e prejudicam a codificação na memória dos assuntos estudados em sala de aula. Ou seja, se o foco da atenção de um aluno não estiver voltado inteiramente para a atividade da sala de aula, essas informações não serão efetivamente retidas em sua memória.
Existe uma lei vigente em Santa Catarina que proíbe o uso de celulares em sala de aula. Portanto, em meu ensino médio (Escola de Educação Básica São Vicente- Itapiranga), esse uso não era tão frequente, apesar da falta de fiscalização por parte da escola para que essa lei seja efetiva, e o uso de outras tecnologias foi inexistente. Já na faculdade em que frequento – Fundação Universidade Regional de Blumenau- o uso de notebook, por exemplo, muitas vezes é necessário, pois a universidade dispõe de um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), onde os professores postam textos, trabalhos, notas e até mesmo podem fazer provas on-line. 
Outro meio de disseminação de conteúdos são as mídias sociais que retratam o ponto de vista da sociedade, e desse modo, nos coloca uma série de ideais aos quais buscamos ser e/ou usufruir. Um exemplo claro são as publicidades que nos disponibilizam produtos que a mídia torna algo indispensável para nós- todos nós queremos poder usufruir do mesmo. Mas esse ideal nunca será satisfeito, pois assim que desfrutamos de um determinado produto, existem outros que passamos a desejar. As mídias transmitem um determinado ponto de vista sobre os assuntos, por isso é necessário sempre analisá-las criticamente conforme o que cada um realmente pensa, e é ai que entra o papel da escola, como disseminadora desse pensamento crítico frente a tudo o que a mídia nos coloca como verdade. 
De qualquer forma, acredito que proibir o uso dessas tecnologias não é a forma mais eficiente de reter a atenção dos alunos em sala. Atualmente as tecnologias fazem cada vez mais parte das nossas vidas. Acredito que elas poderiam ser vistas mais como instrumentos de aprendizado do que como algo totalmente prejudicial. Portanto se faz necessária uma mudança nas práticas didáticas, que poderiam incluir e tornar esses instrumentos como aliados às práticas de estudo dos alunos, utilizando-as como uma maneira de disseminar os conteúdos propostos em sala.

Aulas virtuais
Um recurso que está sendo bastante usado e divulgado em nossa escola, por exemplo, são as aulas virtuais do Portal da Secretaria do Estado de Educação de Santa Catarina: http://www.sed.sc.gov.br, que tem propiciado aulas complementares aos alunos. Os mesmos conteúdos trabalhados de forma muitas vezes unicamente teórica nas salas de aula, são encontrados no endereço http://www.sed.sc.gov.br/aulavirtual, onde são trabalhados de forma multimídia, dinâmica e bastante esclarecedora. O conteúdo está disponível para professores e alunos de todo o estado, sendo que é necessário informar o seu número de matrícula, para acessar o conteúdo. As aulas virtuais estão realmente auxiliando em muito na educação, sendo que muitos professores da escola estão trazendo as mesmas para as salas de aula, através de computadores conectados à internet, e principalmente com o uso de Data-Shows, que projetam e ampliam o conteúdo das páginas educativas.

É isso aí...
Queridos leitores, desta forma encerramos mais uma postagem do Desafio do Conhecimento, a penúltima, pelo que imaginamos. Já a última, será realmente um "Desafio", pois como mencionado no início desta matéria, o Daniel está indo para Brasília, sendo que só voltará na semana que vem. Esperamos que consigamos completar a tarefa 6, de uma ou de outra forma, e também que tenha internet lá no hotel  haha,  para pelo menos conseguir fazer contato com o "povo", mas enfim. Esperamos que tenham  gostado deste post e de alguma forma conseguido absorver conhecimento dele, pois é esse o nosso objetivo, transmitir conhecimento, sabemos que ele poderia estar mais extenso, mas não é este o objetivo, não é? Dá pra notar que trabalhamos na produção de conteúdos bem dinâmicos, descrevendo como as coisas realmente acontecem na prática. Queremos agradecer profundamente a todos os profissionais que nos auxiliaram nesta etapa. Um forte abraço, e até a temida sexta tarefa!

2 Responses so far.

  1. maikemat says:

    A postagem ficou ótima! Parabéns.

  2. Certamente, Maike hahahahhahaha

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