"O que ser quando crescer?"
Na primeira postagem, abordamos o tema "profissões", porém antes de se ter uma profissão é necessário fazer escolhas, estas em sua maioria acompanhadas de muita angústia e incertezas. Saber que uma escolha errada pode comprometer o seu futuro é uma das grandes preocupações dos jovens que precisam optar por uma graduação ou formação técnica. Nesta matéria, estaremos abordando o tema 'escolha profissional', disponibilizando vários materiais que irão auxiliar na hora de se proceder a escolha de uma profissão. Acreditamos que não há nada melhor que saber como os profissionais que vemos hoje e pensamos: "no futuro quero ser igual ele", chegaram até aí. Fato é que em um determinado momento, também precisaram optar. Por isso, este post está recheado de depoimentos, pois pensamos que conhecer a história de estudantes e profissionais que um dia tiveram que fazer as suas escolhas pode ser mais esclarecedor que muitos outros conteúdos. No que dependesse de nós, teríamos mais depoimentos ainda, pois ficamos fascinados em ouvir as diferentes situações vividas pelos profissionais e futuros profissionais.
Destaques desta postagem:
Depoimento da Jornalista da RIC TV Sabine Weiler;
Como fazer a escolha certa?;
Depoimento das analistas da qualidade Élen e Caroline;
Entrevista esclarecedora com a psicóloga e gerente de RH, Valicir Melchiors Trebien;
Orientação na escola;
Fazer o que se gosta?;
Depoimento do veterinário formado pela USP, Carlos Moura.
Entrevista com a estudante de direito, Tainá Henkes;
Retrospectiva, com Thaís Heck;
Entrevista com Doutor Thiago Soder;
Entrevista com a enfermeira Jacqueline Hermes.
Ou isto ou aquilo!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo . . .
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
Leia o artigo: http://www.pucrs.br/futuroscalouros/escolha.php
Como fazer a escolha certa?
Já postamos aqui no blog, as carreiras mais promissoras para o futuro, bem como as que estarão em baixa. Agora, falando em escolha profissional, é mais viável que se opte por uma área que futuramente fará sucesso, uma vez que ficaremos alguns anos cursando para depois adentrarmos ao mercado de trabalho.
É claro que não há uma profissão que seja a melhor para todos, pois cada um tem as suas características, habilidades e expectativas específicas. Enquanto muitos buscam uma carreira visando o retorno financeiro, outros a buscam visando a satisfação profissional, o bem estar profissional. Mas não seria possível conciliar ambos?
Bom, a grande maioria das pessoas possui habilidades para desempenhar várias atividades, e estas lhe seriam prazerosas, se a pessoa pretende 'receber bem' pelo seu serviço, o mais correto seria que optasse por aquela carreira melhor remunerada, dentre as suas potencialidades.
O que ocorre muitas vezes, é o indivíduo almejar uma carreira da qual não gosta, apenas visando o retorno financeiro. Por exemplo, nem todos tem habilidades para serem médicos, que é uma das profissões melhor remuneradas. Mesmo assim, muitos se especializam nesta área, é por isso que atualmente ouvimos frequentemente reclamações vindas de pessoas que dizem que determinado médico não é bom, que 'não sabe nada'. Porém, este profissional pode estar satisfeito pelo fato de que ao final do mês recebe um salário recheado, mesmo não executando bem a sua profissão, em contrapartida, ele não é um profissional realizado, e não executa bem suas tarefas, sendo que muitas vezes acaba prejudicando aqueles que deveria auxiliar.
Se você está tentando decidir que rumo tomar, você deve ler com atenção a lista abaixo, que descreve quais os aspectos que devem ser levados em consideração na hora de fazer uma escolha:
Quais são os seus talentos naturais?
Todos nós temos aquelas atividades que são 'molezinha' de executar, mesmo que para outros sejam mais complexas, nós temos talento para aquilo e consequentemente somos muito elogiados quando executamos esta atividade. Saber identificar nossos talentos naturais é muito importante quando se precisa optar por uma carreira. É claro que também temos talento para ouras atividades, porém estas são vistas mais como 'trabalho' e não nos dão tanto prazer como aquelas.
O que você sempre gosta de fazer e como estas habilidades podem ser empregadas em um emprego? Está aí a pergunta que você deve responder para então escolher sua profissão.
Qual é o seu estilo de trabalho?
Cada indivíduo tem um estilo de trabalho preferido, mesmo que muitas vezes essa característica não seja tão notória. Este estilo, caso contrariado, pode em algum momento causar um conflito em relação à escolha de carreira. Por exemplo, um ambiente de trabalho flexível possivelmente permitirá que a entrega de determinados tarefas sejam entregues em diversas datas, enquanto um ambiente mais estruturado terá uma exigência mais rigorosa, estipulando datas exatas para tal
O que funciona para você, em qual ambiente você tende a prosperar?
Onde você gostaria de trabalhar?
Qual é o seu ambiente de trabalho favorito? Você preferiria trabalhar no escritório de uma pequena filial, ou preferiria trabalhar no agito de um grande escritório de uma sede? Você preferiria um ambiente fechado ou um ambiente aberto? Ou então você preferiria trabalhar em um escritório na sua própria casa? Você se importaria em ter de se ausentar de casa por algum longo período? Você estaria disponível para viajar frequentemente? É preciso analisar todas essas questões e também pesquisar as características das carreiras que você tem em vista.
Você gosta de interação social?
Você gosta de estar em grupo, de trabalhar com muitas pessoas, ou fazer parte de um equipe? Você acredita que tem vocação para auxiliar os outros, você é do tipo "parceria", ou gosta de deixar seu conhecimento apenas para você se destacar? Fato é que muitas pessoas gostam de usar seu conhecimento apenas por trás dos bastidores, sem compartilha-lo com os demais colegas. Conheça as suas necessidades sociais antes de optar por uma carreira profissional.
Você preza o equilíbrio Trabalho X Vida?
Você trabalha afim de desfrutar de seu momentos livres? Você acredita que seus finais de semana devem ser reservados ao lazer, viagens com a família, programas caseiro, além disso, você não deixa de lado aquelas refeições diárias em família, café, almoço e janta? Bom, então você precisa optar por uma profissão com horários regulados e que não exige muitos serviços extras.
Você está confortável aos olhos do público?
Algumas profissões exigem aparição do profissional e tornam-o uma pessoa pública. Ser um destaque na comunidade, no bairro, na cidade, já são indícios desse tipo de vocação. Ser porta-voz de uma empresa, interagindo com diversas nações, além disso, representar empresas em feiras e eventos, para você é visto como oportunidade ou obrigação? Se a resposta foi oportunidade, você terá grandes potencialidades nesse segmento. Se você gosta de 'aparecer', de falar em público, de interagir com diferentes pessoas, tenha a certeza de que você será um profissional confortável aos olhos do público.
Você sabe lidar com o estresse?
Algumas profissões exigem muito do empregado. Ter paciência é uma das características exigidas na maioria das profissões. Você se imagina sendo responsável por um grandioso projeto da empresa, onde você é constantemente cobrado? Bom, essa é uma situação que deixa muitas pessoas estressadas, é preciso avaliar se você teria controle desta e de outras situações que lhe deixariam nervoso. É fato que cada pessoa tem um limite de estresse diferente. Se você é do tipo que refere fugir do estresse, procure uma profissão mais tranquila, mas se possui controle e consegue lidar com a pressão, você poderá obter sucesso em profissões de maior cobrança.
Quanto dinheiro você quer ganhar?
É necessário olhar para frente, quanto dinheiro você pretende ganhar? Pode ser que agora você esteja solteiro, mas e no futuro, você pretende sustentar um a família? Ou então, sua família já possui boas condições financeiras, e poderá lhe sustentar durante a sua vida, sendo que você quer trabalhar apenas por trabalhar. Mas se você almeja trabalhar por dinheiro, buscando enriquecimento, você deve observar isto na hora de escolher uma profissão.
Escolher uma profissão, não quer dizer que esta será a sua carreira para o resto da vida. Você pode, com muito esforço subir de cargo e também, caso depois de estar atuando, você pode optar por outra carreira, isto quando você ver que o seu trabalho não é exatamente o que você quer.Pense que você vai mudar conforme o tempo, você deve ter objeivos de curto e longo prazo, suas necessidades de dinheiro, de liberdade e de equilíbrio irão mudar conforme o passar do tempo.
Mas por agora, o importante é pensar em cada uma dessas ideias e você estará mais preparado na hora de fazer a sua escolha profissional.
Dados: http://money.usnews.com
Onde buscar informações?
São inúmeras as fontes nas quais podemos obter informações sobre as profissões, é justamente a partir da análise destas que conseguimos nos identificar e possivelmente optar por uma delas. É claro que muitas vezes, devido às opções serem muitas, cria-se uma grande incerteza.
Hoje em dia as universidades oferecem online sua lista de cursos com descrições precisas, inclusive sobre o mercado de trabalho naquela área. É preciso ficar atento e optar por algo bem abrangente.
Nós da equipe Antenados no Desafio, como somos concluintes do Ensino Médio, estamos acompanhando os sites das universidades, principalmente das federais, que são nosso objetivo maior.Ficar atento à televisão também pode ajudar a esclarecer muitas dúvidas, programas jornalístico principalmente, são grandes auxiliadores dos jovens. Poder acompanhar a atividade de diversas profissões, os perigos, as perspectivas. Além disso, frequentemente podemos acompanhar reportagens sobre o mercado de trabalho. Também, a televisão é uma fonte de aprendizado, acompanhar as notícias da atualidade podem ser um prato cheio para se dar bem no Enem e no vestibular.Muitas informações podem ser obtidas através da leitura, por isso, ler revistas, jornais, e artigos diversos podem ser grande auxiliadores na hora de esclarecer as dúvidas referentes ao futuro profissional e ao mercado de trabalho.Quando se tem alguma profissão em vista, o mais importante é conhecer aquela área de atuação, conversar com profissionais que estão começando, profissionais que estão atuando há vários anos e também profissionais já aposentados, quando possível. Desta forma é possível traçar o seu próprio futuro profissional, projetando as possibilidades que você terá naquela profissão.
Pessoal, uma dica bacanérrima para quem quer saber mais sobre algumas profissões são estes livros publicados pela Publifolha. A coletânea completa possui 6 livros sobre as seguintes profissões: Administrador, Engenheiro, Jornalista, Publicitário, Médico e Advogado. Fica a dica, pessoal, e além desta coletânea, há diversas outras divulgações que falam sobre o assunto Mercado de Trabalho, é só dar uma procurada nas bancas e livrarias.
Uma profissão, duas histórias...
Duas analistas da qualidade, uma empresa, uma Paulista e outra Gaúcha, duas histórias distintas. Élen e Caroline, trabalham na unidade itapiranguense da empresa Seara Alimentos. Élen veio da cidade de Presidente Prudente - SP e Caroline de Santo Ângelo - RS. Quer saber porque são duas histórias diferentes? Então não deixe de assistir os brilhantes depoimentos que cada uma delas nos deu, descrevendo como foi o momento da escolha da profissão, enquanto uma sempre teve certeza de ter feito a escolha certa, a outra acredita que poderia ter sido diferente, confira:
Preciso optar por uma profissão assim que concluo o Ensino Médio?
A resposta para essa pergunta é "não". Não quer dizer que quando você sai do ensino médio, precisa ter claro qual carreira quer seguir. É claro que isso seria o ideal, mas cabe a cada um saber o momento certo, é melhor esperar um ou dois anos e ter a certeza de ter feito a opção certa do que escolher'na pressão'. Popularmente, os jovens ingressam em uma graduação ou outro tipo de curso profissionalizante assim que concluem o ensino médio. É preciso quebrar esses tabus, uma vez que muitos desses acabam fazendo a escolha errada e não se satisfazendo profissionalmente.
É necessário, acima de tudo ter maturidade na hora de fazer uma escolha tão particular e tão difícil, se esta demorar a vir, paciência é a solução. Para lhe ajudar a saber se você está "maduro o suficiente", encontramos uma ferramenta que pode lhe ajudar muito, o teste de maturidade do Site Guia do Estudante, acesse: http://guiadoestudante.abril.com.br/testes-vocacional/voce-maduro-525836.shtml
Quem sabe fala tudo!
Não poderíamos inserir nesta postagem palavras mais esclarecedoras do que as que obtivemos em entrevista com Valicir Melchior Trebien, psicóloga e gerente de Recursos Humanos com forte vivencia em processos e gestão de pessoas, professora de graduação e pós graduação, que vem nos prestando auxílio neste desafio e que com todo o seu conhecimento, respondeu brilhantemente as nossas perguntas.
Valicir, o que é a orientação profissional?
Bom, orientação profissional é um trabalho normalmente feito com os jovens, e não necessariamente apenas com jovens, para que possamos ajudá-los na sua escolha profissional, tendo em vista que este é normalmente, um momento de bastante angústia, dúvidas, existem muitas possibilidades, o mercado de trabalho é extremamente amplo, e inclusive com novas demandas surgindo, algumas profissões deixando de existir e outras surgindo, ou ainda as formas de trabalho em algumas profissões estão sendo alteradas radicalmente. E o jovem, ao chegar na idade entre 16 e 20 anos, ele está tendo que fazer opções, e estas opções, não necessariamente são apenas cursos universitários, podem ser cursos técnicos, ou então direcionadores de carreira. E isso, normalmente não é uma escolha fácil, pois a mídia influencia bastante, os meios de comunicação, a família também tem grande influência, os amigos, também os colegas. Mas além disso, é fundamental que o jovem tenha uma ciência das suas habilidades, daquilo que ele tem mais aptidão, daquilo que possui mais facilidade, e que foi sendo construído ao longo de sua história, que também está bastante ancorado em relação a aquilo que nasceu com ele, é por isso que se usa o termo "vocação", que na origem da palavra significa "chamado de Deus". Isto, no sentido daquilo que foi proposto pela vida, em relação ao dom da pessoa, por exemplo, se a pessoa tem uma facilidade em se relacionar, em fazer amigos, e opta por um emprego no qual ficará o dia todo sozinha, dentro de quatro paredes, a tendência desta pessoa se realizar profissionalmente, ser feliz no seu trabalho, é muito pequena, pois aquilo que é seu dom, que lhe faz bem, não está sendo usado no seu dia-a-dia profissional. Ouço muitas pessoas falando, e também concordo que passamos as melhores horas do nosso dia em função do nosso trabalho, então se o jovem escolher uma profissão por influência, por motivos financeiros, opinião dos amigos, e não fazer o que gosta, a tendência é de que não consiga se realizar profissionalmente, levando uma vida, em partes infeliz.
Na hora de optar pela profissão, você acredita então que o jovem deva visar somente o seu bem estar, ou o retorno financeiro?
Entendo que as duas situações sejam importantes, mas acredito que em primeiro lugar ele deva buscar aquilo que lhe faz feliz, pois o retorno financeiro, ele vem, porque se a pessoa escolher uma profissão apenas pelo retorno financeiro, o retorno também não virá. Uma pessoa que não gosta do que faz dificilmente será reconhecida, dificilmente será um profissional desejado no mercado de trabalho, pois não gostando do que faz a pessoa tende a fazer mal o que faz. E uma pessoa quando gosta do que faz, ela tende a fazer melhor aquilo que ela faz, uma pessoa só consegue ser criativa no seu trabalho se ela gosta, isto também é visível na vida. Certamente, nas matérias que vocês mais gostam vocês são criativos, conseguem compreender melhor, querem estudar mais, querem conhecer mais, porque vocês amam essas disciplinas. Porque gostando de algo, você é capaz de criar à mais, e não gostando, faz-se apenas o básico. E assim, uma pessoa que escolhe a profissão apenas pelo financeiro, ela vai fazer apenas o básico, e posso dizer que o mercado tem muitos profissionais, e uma pessoa que faz o básico, não é reconhecida pelo mercado, correndo assim, um grande risco de não obter nem o retorno financeiro, pois possivelmente, será substituída por uma pessoa que goste de fazer aquilo, que seja criativa e consiga fazer algo a mais do que apenas o básico. Então assim, em primeiro lugar a pessoa deve aliar as suas habilidades, as sua potencialidade, aquilo que ela gosta, aquilo que sabe fazer bem e depois disso visar a remuneração, pois existem profissionais muito bem remunerados em todas as áreas, porém, algumas conquistam um espaço diferente, pelas habilidades demonstradas pelas atitudes tomadas, seu comportamento.
Bom Valicir, nós estamos no terceiro ano do ensino médio, e já nos preocupamos com o nosso futuro profissional, porém as opiniões e as escolhas vão mudando frequentemente. Fizemos diversos testes vocacionais online, porém, eles resultam em uma listagem enorme de possíveis áreas de atuação. Conversamos com outros colegas que irão se formar neste ano e ainda não visam alguma carreira para o futuro. Como os jovens devem agir diante desta situação?
Acredito que essas dúvidas, essa percepção, esse sentimento, não sejam algo nada fora do comum. Então, um jovem que está neste período, mudar de pensamento em alguns meses, visando os benefícios de diversas profissões, isso é muito normal. É claro que, vai chegar o momento em que ele terá que tomar uma decisão. Não quer dizer que a terceira série obrigue o jovem a tomar esta decisão, claro que o bom seria decidir-se ao concluir o ensino médio, pois é uma sequência natural. Eu já fui jovem, e realmente é um período pelo qual eu já passei, e isso era algo me angustiava muito, muito, muito, então assim, o que fazer, ir pra lá ou pra cá? Eu estava com duas opções, que aparentemente são até antagônicas, não estou falando de psicologia e pedagogia, eu falo de psicologia e arquitetura. Então, é algo bastante natural, e inclusive depois de ir para uma faculdade ainda pode haver um período de alguns semestres ou até mesmo mais de um ano, em que pode-se avaliar se a escolha feita é realmente a certa. Mas chegará o momento em que a pessoa será obrigada a tomar uma decisão. E não quer dizer que a pessoa só será feliz em uma profissão, dependendo das suas habilidades, das suas potencialidades, ela pode ter uma condição de se dar bem, de obter sucesso em mais de uma profissão, mas ela terá que optar.
Trabalhando com a orientação profissional, já peguei a situação de um aluno que era excelente, o dito "alunos nota 10", que foi fazer o vestibular de medicina pra testar sua capacidade, pois pra comprovar ser um aluno nota 10, nada melhor que passar em um vestibular da URGS. E para o seu azar, ele passou, é claro, isso é um orgulho para a família, mas ele não gostava do curso, ele odiava medicina, apenas estava lá por consequência de ter testado a sua capacidade. E depois de um determinado tempo ele se deu conta de que aquela não era a habilidade natural dele, tomou então uma decisão dura, mas abandonou o curso de medicina. É claro que isso é algo muito difícil para a situação familiar, pois haviam-se construído castelos sobre o jovem, mas estes castelos posteriormente serão reconstruídos, talvez não na mesma proporção daqueles construídos na fantasia da família até então.
Eu sempre digo para os jovens que a vida não é um parque de diversões, a vida real não é um reallity show, e realmente há decisões importantes a serem tomadas, pois é disso que as pessoas vão buscar o seu sustento, a sua realização pessoal, a sua realização profissional. É à partir disso que elas vão criar sua identidade. Portanto este momento é de extrema importância e é muito normal que venha acompanhado de muita angústia.
Quando um jovem vem e me fala que está muito angustiado eu fico triste e, ao mesmo tempo feliz. Triste pelo fato do sentimento dele, e feliz por ver que ele realmente está preocupado e sabe que esta decisão é muito importante, que isso vai levar ele por muitos anos da sua vida.
Cada vez mais, devido ao aumento da expectativa de vida, acontece que as pessoas, ao longo da vida, tenham duas profissões, e isso é algo que já estamos começando a perceber. Pessoas que se aposentam com 45-50 anos e estão cheias de energia, de saúde, e recorrem a auxilio para pensar em uma segunda carreira, ou então, apenas uma segunda forma de trabalho.
Como profissional, qual é o seu método de instrução para o jovem?
Eu trabalho de várias maneiras, o teste, por exemplo, ele é uma fotografia, se nós formos tirar uma foto e fizermos uma cara feia, obviamente vamos aparecer com uma cara feia na fotografia. Por isso, se o jovem fizer um teste em um dia que não está de bem consigo, esse astral irá influenciar naquele teste, mas claro que o teste não irá gerar resultados totalmente opostos, se feito por mais de uma vez.
Eu trabalho baseada em entrevista no sentido de construção de história, ouvindo a opinião do jovem, que geralmente já vem com algum curso em mente, algo que lhe agrada, pois ideias sempre tem, mas aí precisamos analisar o porquê dessa preferência, o porquê do gosto por determinada profissão. Ainda, busco conversar com pessoas próximas para ver como elas veem as ideias daquele jovem, as qualidades que estas pessoas atribuem ao jovem, os defeitos, o que ele possivelmente goste de fazer, o que irrita aquele jovem.
Trabalho também com o teste de avaliação de maturidade profissional, em que nível de maturidade a pessoa se encontra, pois nenhum jovem de 16 anos, por exemplo, é obrigado a ter um nível de maturidade que o leve a ter certeza do que quer. Quanto menor a maturidade, maior é a chance de esta escolha ainda não estar madura o suficiente. Depois disso, vem as tarefas vocacionais, que visam identificar as habilidades do jovem, se a pessoa realmente possui uma mente mais matemática, mais lógica, ou então uma mente mais subjetiva, funciona emocionalmente de forma mais holística, ou então ele é mais focado, e isso vai apontar as áreas de maior habilidade, que são testes como vocês já citaram os testes da internet, que mostram para quais caminhos o jovem tem maior habilidade.
E aí, chegando nisso, a pessoa adquire um olhar mais lógico, por exemplo, o jovem que diz que ama matemática, ele está apontando uma mentalidade mais lógica, eu amo história, eu amo geografia, que está falando de uma outra habilidade, minha paixão é educação física, artes, isto fala de outra habilidade. E normalmente, os interesses possuem uma linha bastante próxima entre si. Por exemplo, uma pessoa com uma mentalidade mais lógica, normalmente terá direcionadores para uma profissão mais lógica.
Depois disso é preciso trabalharmos com a escolha do curso, engenharia x, ou engenharia y, por exemplo. Aí normalmente são marcadas entrevistas com profissionais da área, com um roteiro, como é determinada profissão, como é o curso, como está o mercado de trabalho, quanto normalmente ganha, quais são os pontos positivos, pontos negativos, como foi o início da carreira desse profissional. E após a entrevista com esses dois ou três tipos de profissionais, das áreas de dúvida, o jovem consegue tomar uma decisão.
Aí iniciamos um outro roteiro dirigido, sobre aonde tem este curso, quanto custa este curso, a duração, as disciplinas, as habilidades necessárias para fazer este curso, se ele tem financiamento ou não, quanto custa a instalação na localidade que há o curso. Então, neste momento, estaremos focando os estudos no desenvolvimento desse curso.
Após todo este processo, o jovem toma uma decisão, e novamente aplicamos o teste de maturidade para avaliar a progressão deste jovem durante o processo de escolha do curso. E é então que se encerra o processo, e eu torço muito pelo futuro profissional daquele jovem.
Retornando à questão da aplicação do teste vocacional, em nossa escola também é aplicado um teste vocacional aos jovens, assim que adentram à terceira série do ensino médio. Percebemos que muitos destes formandos, deixam-se levar apenas pelos resultados deste teste. Você acredita que estes testes feitos no ambiente escolar possam ser levados à risca para a escolha profissional?
Com certeza, os bons testes vocacionais possuem algumas verdades e são interessantes, mas o importante é ter o cuidado para que se consiga entender isso. Porque pode acontecer de resultar na área da saúde, por exemplo, e a pessoa dizer que nunca pensou em atuar nessa área. Digo que o teste sempre tem a sua verdade, mas temos que tomar cuidado para não tomá-lo como a única verdade, pois ele pode trazer distorções. Se o jovem já pensava na área da saúde e no teste for apontada área da saúde, é algo mais simples, mas se eu nunca pensei em atuar na área da saúde e o teste me indica a área da saúde, aí pode estar sendo criada uma confusão, então é necessário que o jovem reflita e tente entender o porquê deste resultado.
Ainda falando do teste, eu acredito que sozinho ele seja pobre, é preciso assimilar o resultado do teste com a história da pessoa. Porém, volto a afirmar, o teste vocacional tem sim a sua veracidade.
Profissionais da Saúde
Conforme já publicamos neste blog, a área da saúde terá grandes oportunidades no futuro, desta forma, fomos em busca de dois profissionais típicos desta área, o médico e o enfermeiro. Abaixo você confere as entrevistas que realizamos com o Doutor Thiago e com a enfermeira Jacqueline Hermes:
Doutor Thiago:
Por ter na família profissionais que atuam também na área da saúde, sempre tive vontade de seguir essa área, meu pai se formou em odontologia e sempre dizia que se não fosse dentista gostaria de ser médico, isso me marcou bastante, foi então que eu decidi que seria médico, tinha apenas 6 anos de
idade.
Em que fase da sua vida você optou por este curso, de onde você obteve informações dessa área, na escola recebeu algum tipo de orientação vocacional?
Lembro-me até hoje, que desde a 1 série do 1 grau quando me pediam o que eu gostaria de ser quando adulto, sempre respondia que gostaria de ser médico. Por ter familiares que atuam na área da saúde sempre procurava informações com eles, apesar de nenhum ser médico. Quando a orientação vocacional nunca fiz nenhum teste, já tinha decido muito cedo o que eu iria fazer para o resto de minha vida.
Sua família lhe incentivou? Comente um pouco como foi.
Sim, minha família sempre esteve ao meu lado, me apoiou e incentivou , apesar das dificuldades encontradas durante o caminho, e não foram poucas, a começar pelo estudo rigoroso ( colégio, curso preparatório e principalmente a faculdade), a distância de casa, a privação do lazer em prol de um sonho. Mas o apoio da família e a certeza de que esse sonho dependia principalmente de mim era a força encontrada para superar cada obstáculo.
Dr. Tiago, nenhum vestibular é fácil, mas sabe-se que o vestibular do curso de medicina é especialmente difícil. Como foi a sua preparação, foi aprovado no primeiro vestibular que prestou?
Eu fiz meu primeiro grau inteiro no colégio Estadual em Iporã do Oeste, estudei o segundo grau em escola particular uma parte em SMO e conclui no município de Chapecó, prestei alguns vestibulares após a conclusão porem não obtive êxito, então decidi fazer cursinho, foi quando me mudei para Santa Maria no RS, somente após 2 anos de curso preparatório para vestibular consegui a minha aprovação no curso de medicina.
Na sua fase de preparação, prestou algum tipo de curso pré-vestibular?
Sim, fiz 2 anos de curso preparatório para o vestibular no município de Santa Maria no RS , me dedicava em período integral, estudava de manhã e a tarde no curso e a noite em casa, não tinha sádabo nem domingo, meu quarto tinham formulas e anotações importantes coladas pelas paredes, portas e até no teto , o que me fazia memorizar as coisas que eu julgava importante saber.
Dr. Você é um jovem médico, e ainda possui uma longa carreira pela frente, você está indo em busca de aperfeiçoamentos? Quais as suas expectativas para seu futuro profissional?
Sim, na área de saúde assim como em todas as profissões não podemos achar que já estamos por dentro de tudo, todos os dias novas pesquisas atualizam os nossos conhecimentos, o que hoje é verdade pode não ser mais amanhã, por isso a constante renovação dos conhecimentos é de extrema importância na área médica. Sou formado há 4 anos, desde então me especializei em Saúde da Família e da Comunidade pela USFC e recentemente conclui uma pós graduação em Dermatologia pelo Instituto Brasileiro de Ensino de Porto Alegre.
Para finalizar, deixe uma mensagem para os jovens que neste momento estão para prestar vestibular.
Busque seu sonho, ele depende somente de você, desistir não pode fazer parte de seu vocabulário, tropeços fazem parte da sua luta, mas nenhum pode ser grande o suficiente para apagar o seu destino. Boa sorte aos vestibulando, estudar é preciso, sem esforço não há recompensa.
Enfermeira Jacqueline:
Quando somos jovens pensamos em seguir várias profissões, e comigo não foi diferente. Mas a Enfermagem surgiu por influência da minha mãe, que é técnica de enfermagem, acompanhei o trabalho dela desde criança e ficava sempre curiosa aos assuntos da área, ela me falava que era muito gratificante está profissão. Então fui crescendo e resolvi ouvir os conselhos, a área da Saúde é muito interessante, pois você atua diretamente com outras pessoas e isso faz com que o seu trabalho nunca caia na rotina, pois cada ser é único.
Como foi o momento da escolha desta carreira?
Realizei na época de ensino médio alguns testes vocacionais com a psicóloga da escola, eles indicavam áreas humanas. Então quando me formei no segundo grau prestei vestibular para diferentes áreas, e depois acabei optando pela Enfermagem, por vários motivos, influências familiares, empatia, recursos financeiros e localização da faculdade.
Em casa, você obteve apoio após a sua escolha?
Sim, imagina, minha mãe ficou feliz por eu seguir sua profissão. Na época nós não tínhamos muitos recursos financeiros, então eu tive duas grandes oportunidades, podia escolher entre cursar em uma faculdade estadual ou permanecer na minha cidade e ganhar bolsa integral, então tudo se encaminhou para isso.
Você realizou algum tipo de preparação especial pré-vestibular?
Fiz cursinho pré –vestibular concomitante ao terceiro ano do ensino médio.
Quanto ao futuro profissional, quais são as suas expectativas?
A busca por conhecimento é necessária em todas as áreas profissionais, essencialmente na saúde, onde a cada dia surgem novas descobertas e modificam-se práticas e rotinas. É importante que todos os profissionais continuem se atualizando, que não se deixem cair na rotina, e a acomodação fazer parte da prática profissional. Almejo sempre mais, faço sempre novas expectativas para o futuro, sejam elas a curto ou longo prazo. Pretendo continuar na saúde pública e futuramente agregar a profissão de educadora, podendo contribuir com um número maior de pessoas.
Jacqueline, é certo que neste momento, muitos jovens estão angustiados, em dúvida quanto ao futuro profissional, você que já passou por isto, qual a mensagem que deixaria para eles?
A escolha profissional é uma missão muito difícil, especialmente porque temos que a fazer em uma fase ainda cheia de incertezas em nossas vidas, então pensem com cuidado. Escolham algo que irá lhes dar prazer, pois quando fizemos o que realmente gostamos isso não se torna desagradável e nem rotineiro, será algo prazeroso e instigante.
Seu futuro só depende de você!!!
Fazer o que se gosta!
Por Rosiane Oswald
Coordenadora do curso de administração da FAI.
"Todos nós, ao iniciarmos uma carreira ouvimos dos nossos pais, tios, avos e amigos, que devemos escolher uma profissão que nós gostaremos de trabalhar, "aquilo que você gosta de fazer". Meio confuso e estranho esse tipo de conselho. As organizações nos pagam para fazermos o que é importante para o mercado de trabalho e para a sociedade, o que de fato eles julgam como sendo importante. A pergunta que eu me faço é quem vai limpar a empresa? Ou recolher o lixo? Algo absolutamente necessário, mas que ninguém quer fazer.
E se fizéssemos somente o que gostamos, quem faria o necessário? Médicos precisam atender de madrugada, aos sábados e aos domingos. Administradores passam horas do final de semana pensando em como tomar a decisão certa, professores vão para casa depois de suas aulas e preparam material por horas, não por que gostam, mas por que precisa ser feito.
Na minha concepção, merecem mais respeito todos os altruístas que fazem o que tem que ser feito do que todos aqueles "profissionais" que dizem que fazem só o que gostam. Hospitais, empresas e entidades são exemplos dos que estão aí para fazer o necessário.
Mas isso não significa que teremos que trabalhar em algo que odiamos pelo resto da vida, ou que não vemos sentido algum, significa que é um exército de aprendizado, de aprender a gostar do que se faz. E não é um trabalho difícil, é fazer bem, com excelência, que aprenderá a sentir o gosto do trabalho de qualidade, e este sim, não tem preço.
Escuta-se muitos profissionais reclamando do seu trabalho, isso acontece quando a pessoa não se prepara o suficiente, não estuda, não se aperfeiçoa, não se dedica o suficiente e acaba odiando fazer aquilo que faz mal.
É bem provável que na vida a gente vá fazer muitas coisas chatas de serem feitas, independente de qual sejam elas: dedique-se, esmere-se, procure a perfeição naquilo que faz, envolva-se, seja responsável e ético e respeite determinados valores, por que simplesmente vale a pena ser feito.
Pode ser que com isso você não fique rico, mas ficará feliz. Viva a sua vida profissional e pessoal com este objetivo, por que deste modo é bem provável que nada vai te faltar, por que hoje, se paga bem quem faz as coisas bem feitas e não aqueles que fazem somente o que gostam."
Orientação na escola
Podemos dizer que a orientação vocacional nas escolas já teve fases melhores. Isto pois já foi obrigatória a presença do orientador vocacional nas instituições, porém, hoje esta função foi extinta, sendo que muitas escolas já nem aplicam mais os ensinamentos da orientação vocacional. Conversamos com a ex-orientadora vocacional da nossa escola, Aliane Saldanha que hoje atua como assistente pedagógica, veja o depoimento:
"EM 1993 prestei concurso para atuar na orientação profissional, à partir de então trabalhei em escolas assessorando, formando o que então era chamado de tripé, que é, direção, orientação, administração, e a nossa escola ela sempre teve somente a parte de direção e orientação.
Atuo desde 1995 com o atendimento ao aluno, a parte vocacional, profissional. Porém, à partir de 2005 o Estado "cortou" a nomenclatura da orientação educacional, passando então a termos, direção, assessoria de direção, assistência técnica pedagógica. O orientador necessitava de formação específica, já o assistente técnico pedagógico não, qualquer curso superior já o qualifica, é claro que o salário do assistente veio em menor quantidade.
O trabalho do orientador é diretamente com o aluno, assessorar o aluno, integrá-lo na escola. Desta forma, aqui na escola, o que nós fazemos em relação à orientação profissional do jovem, é conversar com ele, e realizar o teste vocacional, que sempre é aplicado quando o aluno está no terceiro ano do ensino médio.
O teste vocacional, consiste em 256 alternativas, sendo que estão agrupadas em duplas, destas duplas o aluno deve selecionar apenas uma opção. Após o jovem concluir o preenchimento do teste, eu o chamo aqui e faço com ele a elaboração do gráfico que demonstra as suas aptidões, todas as áreas que apontarem uma aptidão acima de 50%, são áreas nas quais o jovem pode atuar."
Teste Vocacional
O teste vocacional é uma das opções que muitos jovens buscam para identificar as profissões com as quais tem maior afinidade. A maioria das escolas dispõem dos testes vocacionais, também os psicólogos que trabalham com orientação profissional possuem este material. Mas os testes mais realizados são os testes online. Há inúmeros sites que disponibilizam testes vocacionais. Alguns mais complexos, outros mais simples. Dois testes chamaram a nossa atenção: o do site Guia do Estudante e o teste do site O Meu Futuro. Se lhe interessar realizar os testes, é só clicar nas imagens abaixo:
Guia do Estudante:
O Meu Futuro:
Retrospectiva
Em 2011, eu Daniel, conversei com a então concluinte do ensino médio, Thaís Heck. Vamos relembrar um pouco a entrevista que naquele ano foi dada à equipe Atualizados e Antenados:
Thaís, você é concluinte do terceiro ano do ensino médio, está prestes a entrar em uma universidade, já decidiu o que vai cursar?
Ainda não, é um momento e uma decisão muito difícil, mas tenho em vista fazer algo relacionado à área das ciências matemáticas.
Faltam três meses para a conclusão do ensino médio, você acredita que até lá estará decidida sobre o curso?
Penso que não, pois no início do ano letivo eu estava decidida a fazer um curso e desde então estou mudando frequentemente minha concepção. Sempre estive certa de fazer faculdade de arquitetura, porém, o teste vocacional apontou para a área da matemática, de estatísticas.
Você acredita que a escola está auxiliando os jovens nas suas escolhas profissionais?
Acredito que em partes sim, porém somos bastante confundidos com as sugestões dos professores, pois cada um nos indica uma área de atuação diferente.
Bom, você falou do teste vocacional feito na escola, você acredita que ele vá interferir na sua escolha?
Sim, com certeza, à partir dele comecei a repensar sobre o meu futuro profissional.
Se em 2011 ela estava no terceirão, qual rumo será que tomou ao término do ano? Será que ela conseguiu fazer a sua escolha? De que forma? É pessoal, procuramos a Thaís, que agora é acadêmica do curso de Engenharia Civil, e lhe fizemos alguns questionamentos, veja:
Bom, Thaís, no no passado, lhe fizemos um pequeno questionário no qual você inicialmente demonstrou a sua incerteza em relação a qual graduação cursar. Sabemos que em 2011 você se formou no Ensino Médio. E aí, que rumo tomou?
Acabei tomando a decisão de fazer Engenharia Civil na FAI Faculdades.
Então agora você é acadêmica do curso de Engenharia Civíl, conte-nos como foi o momento em que você teve que dizer: "Será Engenharia Civíl!" O que lhe influenciou nesta escolha? Sua família lhe apoiou?
O teste vocacional feito pela escola no ano passado apontou para a área matemática e estatística, porém desde os meus 12 anos eu me identificava com os cursos de Engenharia Civil e Arquitetura. Durante o último ano surgiram muitas dúvidas, se seria mesmo um destes dois cursos, e também cheguei a pensar seriamente em outras áreas, como Inglês e Relações Internacionais. No final prestei vestibulares apenas para os cursos de Engenharia Civil e Arquitetura. Eu tinha as opções de Arquitetura em São Miguel do Oeste, na UNOESC, e em Erechim, na UFFS, além da FAI. Como São Miguel do Oeste fica há cerca de 1 hora de distância de Itapiranga, eu teria de me locomover todas as noites até lá, não seria vantagem morar lá. Em Erechim eu teria de morar sozinha, numa cidade grande, onde não havia nenhum conhecido. Meus pais e eu sentamos e conversamos sobre isso, eles eram da opinião de que eu deveria fazer a graduação na FAI, mas me apoiariam em qualquer decisão. Vendo que a maioria das minhas amigas iria frequentar a FAI, optei por isso também.
Agora, como acadêmica, você está se identificando com o curso? Acredita ter feito a escolha certa?
No primeiro semestre tivemos matérias mais gerais, nada de específico da Engenharia Civil, acho que a certeza de escolha certa ou errada deverá vir com as matérias específicas. Mas num geral estou gostando do curso.
Para o seu futuro profissional, quais são as expectativas?
Muito boas! O ramo da construção civil está carente de engenheiros qualificados além de estar em um crescimento visível no nosso país, bem como na nossa região. Espero que continue assim para que possa atuar de forma positiva dentro da sociedade como Engenheira Civil, crescendo profissionalmente e pessoalmente.
Thaís, se você puder complementar com algo a mais, ficaríamos muito gratos.
Foi um prazer! A hora da escolha é sempre muito difícil, mas agora eu vejo que não é necessário ter pressa, querer fazer a escolha certa logo, pois somos novos, ainda há muito tempo para fazer tudo o que tivermos vontade. Tudo o que passamos é aprendizado, seja bom ou ruim, mas claro que a sensação de fazer a escolha certa “de primeira” deve ser algo inacreditável. Acho que o que deve ser levado em consideração, é aquilo que realmente se gosta de fazer, sem deixar o lado financeiro decidir, pois não é possível ser feliz fazendo algo de que não se gosta, mesmo tendo boa remuneração, sem contar que a satisfação profissional influi em todos os aspectos da vida pessoal. Desejo a vocês, Daniel e Franciele, muita sorte e sabedoria na hora de fazer sua escolha.
Entrevista com Médico Veterinário formado pela USP
Galera, é possível dizer que fomos abençoados nesta tarefa, pois conhecemos pessoas magníficas, histórias impressionantes.
Temos uma entrevista que nos causa muito orgulho, com Sílvio Carlos Alves de Moura, formado em Medicina Veterinária pela USP, com MBA em Gestão Empresarial e especialização em Engenharia da Produção, toda essa bagagem com apenas 32 anos de idade. Mora atualmente em Lapa - PR, onde atua como Gerente de Produção no Frigorífico de aves da Seara Alimentos. Veja a entrevista que realizamos quando o Sílvio estava a trabalho em nossa cidade:
Conforme informações, sua formação inicial foi Técnico em Bioquímica. O que lhe fez optar por uma profissionalização técnica antes de uma graduação, porque a opção por esta área?
Iniciei o curso técnico em 1995, na época acreditava que realizando um segundo grau técnico já teria condições de me lançar no mercado de trabalho. Era uma cultura mais conservadora e que valorizava muito o ensino técnico.
Na oportunidade, passei no vestibulinho de uma excelente escola técnica estadual e iniciei o ensino. Algumas coisas pesaram muito para mim, além da condição de ter uma profissão após o término do curso técnico, a escola técnica que estudei era reconhecida como uma excelente escola de 2º grau e com vários casos de alunos ingressando em universidades estaduais.
Você é formado em Medicina Veterinária e Zootecnia, explane um pouco sobre como ocorreu a opção por esta carreira, quem lhe auxiliou na escolha? Você já almejava esta carreira quando ingressou no ensino técnico? Ficou em dúvida na hora de escolher o curso?
A decisão da escolha de cursar Medicina Veterinária foi toda minha. (Meus pais sempre me deram apoio e liberdade para escolher que rumo seguir). Antes de ingressar na faculdade, tinha planos de ser um clínico de pequenos animais (cães e gatos). (A sociedade forma essa imagem de veterinários). Já no segundo ano do curso, optei pela carreira de “Tecnologia de Produtos de Origem Animal” e “Inspeção Sanitária”. Penso que fiz a escolha certa na época, tenho muito mais afinidade para essas áreas do que Clínica de Animais.
Não, eu não almejava essa carreira quando entrei no ensino técnico, dividia minha decisão entre Farmácia Bioquímica, Biologia e Medicina Veterinária. Ao terminar o curso, estava certo de que queria veterinária.
Não tive dúvida ao término do 2º grau técnico que minha carreira deveria ser na área de Medicina Veterinária. Sempre penso que é preciso “firmar a decisão” para evitar inseguranças ao longo da carreira. Sou assim até hoje, decisão tomada, está mantido, é preciso arcar com as conseqüências.
Sua graduação aconteceu em uma das universidades mais famosas e concorridas do país, em um curso de grande competitividade de candidatos. Conte-nos como foi sua preparação para prestar o vestibular, a aprovação aconteceu logo na primeira tentativa? Como foi cursar naquela instituição? Você se considera um profissional melhor preparado por ter recebido a instrução por grandes mestres da USP?
Meu curso técnico eram 3 anos na escola e mais 1 ano de estágio. Logo que terminei os 3 anos na escola, prestei o vestibular e não passei. Fui para segunda fase, mas não fui aprovado. O curso técnico deixou muitas “brechas” na minha formação.
Ex. Eu não tinha aulas de Geografia, Física, História, Matemática e Português no 3º ano. Em compensação era “expert” em Biologia e Química
Então, no ano seguinte ao término das disciplinas na escola técnica, comecei a trabalhar de manhã e tarde em um laboratório de Enzimologia da Unicamp e fazia cursinho no período noturno. Tinha uma vida muito corrida. Estudava muito nos finais de semana para o vestibular. Foi uma batalha o ano de 1998 na minha vida.
Estudar na USP foi excelente, ensino levado a sério, colegas de classe extremamente inteligentes e esforçados. A USP é uma “cidade” dentro da cidade de São Paulo. Os anos de faculdade me valeram para adquirir maturidade, independência e adquirir responsabilidade.
Logo que me formei, me considerava um profissional diferenciado pela formação. Penso que o fato de estudar na USP te facilita a entrada no mercado de trabalho. Depois que você ingressa no mercado de trabalho, você percebe que as coisas não são bem assim. Resultados e comportamento são fundamentais para te manter com um bom emprego e conseguir promoções.
Hoje, como profissional atuante, você tem a certeza de ter feito a escolha certa? Considera-se um profissional realizado? Faça um pequeno comentário sobre a sua área de atuação e suas expectativas para o futuro profissional.
Não tenho dúvida que fiz escolha certa. Tenho paixão por trabalhar em abatedouro de aves. Sou um profissional extremamente motivado e feliz.
Hoje em Lapa, como Gerente de Produção sou responsável em atingir metas desdobradas pela Diretoria de Aves, capacitar supervisores de produção.
Futuro Profissional – depois de praticamente 10 anos atuando na área de abate e processamento de carne de aves, penso que é o momento de eu me desafiar e trocar de área de atuação, preciso me tornar um profissional com conhecimento técnico de outras áreas.
Meu interesse profissional é tornar-me um Gerente de Unidade no prazo de 3 anos.
Para finalizar, conte-nos o segredo para ser aprovado em uma instituição de ensino tão renomada como a USP, deixe também uma mensagem a todos os jovens que neste momento estão tendo de optar por uma carreira.
Não existe segredo para passar no vestibular da USP. Se me permite, gostaria de citar uma frase do livro do Bernardinho “Transformado Suor em Ouro” que fala que na vida, independente do que você faça, seus resultados só virão através de “99% de transpiração e 1% de inspiração”. Foi assim comigo no vestibular.
Me esforcei muito, estudei horrores, acordava cedo para trabalhar e dormia tarde em função dos estudos. Fui disciplinado, inconformado sempre comigo mesmo, motivado e acreditando que sempre daria.
Me lembro de quando fui fazer a segunda fase do vestibular, ao entrar no portão da escola, falei para mim mesmo, “uma vaga é minha, eu estudei, me esforcei, eu mereço”.
Só existe dois sensos que podemos sentir quando estamos de frente com desafios:
- O senso de merecimento – eu estudei, eu me esforcei, eu me preparei, eu fiz tudo que tinha que ser feito.... ou
- O senso de arrependimento – eu poderia estudar um pouco mais, poderia ter feito menos festa, poderia ter me esforçado mais....
Inconformismo com você mesmo e muita “transpiração” te farão sempre ter o gosto do senso de merecimento.
Um dia, Tai também teve que optar...
Olá Tainá, tudo bem? Você é acadêmica do curso de direito da FAI Faculdades, gostaríamos que você descrevesse um pouco todo o contexto que levou você a cursar direito. De onde veio a inspiração, quem lhe ajudou na escolha, você recebeu algum tipo de orientação na escola? E em casa, como foi a reação da sua família?
Olá Daniel, Olá Franciele! Estou bem, e me sinto honrada em fazer parte dessa matéria de pesquisa de vocês dois! Boa sorte no blog! :)
Primeiramente, eu posso dizer que escolher meu curso não foi fácil. A princípio, eu sempre achei que faria Jornalismo, Relações Internacionais, Psicologia e Letras (queria a graduação de Inglês, Espanhol, Francês e Italiano). Mas não foi isso que aconteceu. Quando estava próximo o vestibular e era a hora das inscrições , eu acabei optando por Direito, que era uma das opções aqui na nossa cidade. Minha família apoiou, minha mãe gostou muito da minha escolha, pois é algo que ela já esperava que eu fosse me dar bem, e me sairia muito melhor com um curso que exige leitura e retórica, do que com um curso que fosse exigir contas matemáticas e decorar coisas de química e física. Hahaha. Acho que seria isso, de forma breve :)
Você realizou algum teste vocacional, acredita que ele tenha influenciado na sua escolha?
Eu realizei muitos testes vocacionais, mas eles me davam somente a certeza de que eu poderia fazer algo que eu gostasse, sempre dava um resultado de um curso que eu queria fazer na época. Nunca deu algo que eu não imaginaria. Mas penso que eles são uma forma ótima de orientação para quem está em dúvidas.
Como foi a sua preparação para o vestibular?
Cheguei a fazer um terceirão mais forte para me preparar para o vestibular. Tinha aulas durante a manhã e durante a tarde, todos os dias. Como eu nunca dava valor aos estudos, acabei tendo uma base muito fraca, e não consegui passar. Se eu tivesse passado, estaria cursando Jornalismo em Florianópolis, pois eu quando eu prestei vestibular no final de 2009 eu passei. Refiz o terceirão em 2010, e passei pra Direito, comecei a cursar em 2011.
Você está gostando do curso, sente que realizou a escolha certa?
Sim, estou adorando. A cada dia que passa eu sinto mais e mais que fiz a escolha certa. As portas de oportunidades vão se abrindo, tanto que já estou trabalhando na área, estando apenas no terceiro semestre.
Em relação ao futuro profissional, quais são as suas expectativas, pretende estabelecer-se na área do direito? Após a sua conclusão de curso, pretende aperfeiçoar-se nesta área?
Sim, pretendo. Hoje para poder ser juiz ou promotor, é necessário advogar durante 3 anos em média. Quero passar na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de imediato, se possível, já no oitavo semestre. Pretendo fazer especializações, pós-graduação, mestrado e doutorado.
Sabine Weiler conta sua história...
Durante o Desafio, quando buscamos depoimentos de profissionais, constantemente somos questionados se somos jornalistas. Bom, a resposta é: Estamos ensaiando. Particularmente, eu Daniel, devo dizer que me identifico muito com esta área, e realmente, o Desafio é um ensaio da vida profissional para quem pretende atuar nesta área, saber que você precisa dar o seu melhor, usar as melhores palavras, entrevistar as melhores pessoas, e acima de tudo, ter um prazo, me torna praticamente um repórter mirim, hehe. E foi nesse clima jornalístico que fomos atrás de um profissional que atue neste ramo, para conhecer um pouco mais sobre essa carreira. Adivinhem? (...) Conversamos com ninguém mais e ninguém menos que Sabine Weiler, apresentadora do programa SC no ar, da RIC TV.
"O jornalismo é a minha grande paixão e cada dia mais sei que escolhi a profissão certa. Quando tive que optar por uma profissão queria algo que eu continuasse aprendendo todos os dias, e tivesse a oportunidade de sempre buscar assuntos diferentes e estar em lugares diferentes. O jornalismo tem a sua rotina diária dentro de uma redação, mas sempre descobrimos coisas novas, porque estamos em busca de fatos, de novidades para os nossos telespectadores. Em contato com o que está acontecendo na cidade, na região e no estado, e até no Brasil, já que alguns assuntos refletem e tem grande importância para os catarinenses. Na reportagem estamos em contato direto com o nosso público e temos o retorno do nosso trabalho. É gratificante escutar histórias e descobrir histórias através de relatos ou de uma simples conversa na rua e que depois pode render uma grande reportagem!
UNIVERSIDADE
Comecei a cursar a faculdade em julho de 1996, na Univali, em Itajaí. Desde lá já sabia que queria trabalhar com televisão. Me formei em dezembro de 2000 e logo em 2001 iniciei o curso de Pós-Graduação em Novas Mídias, Rádio e TV, na Furb – Universidade Regional de Blumenau.
A escolha pela Univali se deu por eu ser de Blumenau, e ser a faculdade mais próxima para cursar. Também era uma das únicas no estado em Jornalismo. A UFSC também oferecia o curso. Já tinha turmas formadas e um bom reconhecimento na época. Com o passar dos anos, foi evoluindo e se estruturando com novos estúdios de televisão e rádio, e com a implantação de emissoras de Rádio e TV. Boa parte dos profissionais, até há um tempo atrás eram formados pela Univali de Itajaí. Foram quatro anos e meio de muito aprendizado!
CARREIRA
A minha carreira como jornalista iniciou ainda na faculdade. Fui estagiária da TV Univali de julho de 1999 a novembro de 2000. Lá tive o primeiro contato com a reportagem diária e a apresentação e produção de um telejornal. Logo após formada comecei a trabalhar na RBS TV Blumenau, era janeiro de 2001. Fui escalada para ser repórter do Estúdio de Verão, em Balneário Camboriú. Depois continuei com free lancer na emissora até junho de 2002, quando surgiu a oportunidade de ser contratada para a RBS TV Florianópolis, para trabalhar na Sucursal de Lages. Foram três anos e dois meses cobrindo toda a Serra Catarinense como repórter e produtora. Desafios e conquistas e muito aprendizado! Em setembro de 2005 voltei a trabalhar em Blumenau, na RBS TV, como repórter, editora e apresentadora do Jornal do Almoço e RBS Notícias. Foram mais três anos e quatro meses em busca de notícias na minha terra natal e na região do Vale do Itajaí. Projetos pessoais me levaram para outro caminho até abril de 2009 quando fui contratada pela RIC TV Record Florianópolis, inicialmente como repórter e logo em seguida como apresentadora do SC NO AR, telejornal de segunda a sexta, às 7h30 da manhã. Hoje me dedico a edição do programa e também as participações ao vivo.
O que mais me fascina no jornalismo é poder todos os dias informar os catarinenses com os mais diversos assuntos. Alguns, claro, nada bons, mas outros que ajudam muita gente, que mostram também as belezas , as iniciativas, o desenvolvimento do nosso estado.
REPORTAGENS MARCANTES
Algumas reportagens que até agora marcaram a minha carreira. Cobertura da Neve em São Joaquim, em setembro de 2002. Nevou à noite toda e minha equipe e eu estávamos a postos para mostrar para Santa Catarina e também o Brasil como foi a passagem pelo fenômeno pela Serra. Neve sempre interesse e emociona turistas e moradores da região.
Queda de um helicóptero em Anita Garibaldi, em agosto 2005: um helicóptero com estudantes e professores da UFSC caiu em uma mata fechada do município da Serra Catarinense. Os quatro ocupantes morreram e nossa equipe foi avisada durante à tarde, momentos depois do acidente. Ao chegarmos no local, de difícil acesso, depois de duas horas de viagem, me deparei com os corpos ainda queimando… foi um choque. Infelizmente naquele momento, não consegui conter a emoção diante do ocorrido. Me marcou muito esta cobertura.
A história de vida da Dona Lilli Steffens,de Blumenau, maio de 2006: A senhora de mais de 70 anos escreveu um livro e depois de 20 anos estava sendo editado e lançado. Ela perdeu os dois braços aos cinco anos de idade, em uma moenda de cana de açúcar. Desde lá faz tudo com os pés. Casou, teve dois filhos, e ainda ajudou a criar os netos. Confecciona e costura todos os vestidos que usa, inclusive o que usou no casamento, limpa a casa, e cozinha. Contamos em uma reportagem como é a vida dela, mostramos a casa onde ela mora, e a que ela estava construindo, mas teve que parar por falta de dinheiro. A reportagem quando foi veiculada repercutiu tão bem, que foi destaque de um programa nacional e no fim do ano, este mesmo programa entregou um troféu a Dona Lilli por ser o destaque do ano. Com todo esse reconhecimento, depois da reportagem, a blumenauense conseguiu editar em sete meses, seis edições do livro. Com a venda dos livros, terminou a casa e começou a fazer palestras em várias cidades do estado. Um exemplo de determinação que marcou minha carreira. Até hoje ela me agradece pelo trabalho que a minha equipe fez, e que lhe rendeu o reconhecimento.
No SC NO AR optamos muito por prestar serviço aos nossos telespectadores, e frequentemente temos retorno positivo. Divulgamos oportunidades de emprego em várias áreas, por exemplo, e muita gente busca informações e consegue a tão sonhada vaga, depois de ter visto o anúncio no programa. Também divulgamos reportagens que mostram exemplos de determinação, superação e que acabam sendo exemplos para outras pessoas. Esse retorno que temos do telespectador é muito importante, porque mostra que estamos no caminho certo. Isso como jornalista é uma recompensa. Saber que você ajudou alguém, que você deu uma dica ou mostrou algo que fez diferença no dia, na vida da pessoa.
Gosto disso, do comprometimento que temos com a notícia, com a missão de divulgar e mostrar a realidade para os catarinenses. Cada dia amo mais minha profissão e tenho certeza que o jornalismo vai estar na minha vida por muito tempo!"
Menos uma
Assim, após muitos esforço, muitos e-mails, muitas visitas, muitas fotos, muitas entrevistas, concluímos nossa segunda postagem do Desafio do Conhecimento 2012. Esperamos que tenham gostado e que este material auxilie os jovens que estão passando por dificuldades na hora de escolher uma carreira. Queremos mais uma vez, agradecer profundamente a todos os abençoados profissionais que nos cederam parte de seu tão escasso tempo prestando entrevistas e depoimentos. É isso aí, estamos prontos para a próxima tarefa. Abraços e até logo!
Parabéns pelo blog! Ótima postagem! :D
Obrigado, Tainá! A sua colaboração agregou na qualidade da postagem!
Muito bom o blog. A postagem está ótima. Parabéns!